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Esperanças que se renovam

22 DE DEZEMBRO DE 2015

 A sustentabilidade econômica da Amazônia terá sempre como prioridade a ecologia, cuja sustentabilidade é defendida, utilizando-se as práticas ecológica e unitiva ou ecológica e radical. Enquanto ecológica e unitiva, junta e une os extremos mais distantes; enquanto ecológica e radical, distancia e divide os extremos mais unidos.

Quais são os extremos mais distantes e mais unidos na sustentabilidade? O crescimento econômico e a preservação ambiental. São os extremos mais distantes, porque um é exploração, o outro é conservação ecológica; são os extremos mais unidos, porque já ficou provado que o crescimento econômico cria condições favoráveis à preservação do ambiente.

Pois bem, se adotada a prática ecológica e unitiva, podem caminhar juntos o bem-estar da população que vive na região a ser preservada e o crescimento e desenvolvimento econômico, com tecnologias e práticas preservacionistas. Condição capaz de estabelecer um ambiente de negócios que não agrida a natureza, explorando de forma racional o grande potencial que tem a Amazônia e ajudando na preservação do seu bioma.

É muito difícil manter uma população que não agrida a floresta, sem uma ocupação que lhes dê um retorno econômico capaz de mantê-lo dignamente, transformando-a em defensora voluntária do meio ambiente.

Durante muito tempo, a Zona Franca de Manaus foi capaz de colaborar com a preservação florestal do Estado do Amazonas, dando condições econômicas de subsistência para que as pessoas atraídas pelas perspectivas de emprego e renda deixassem de realizar atividades predatórias.

Agora, o Governo Federal regulamenta lei que estimula o aproveitamento de matérias-primas regionais, abrindo uma porta para impulsionar o processo industrial no interior da Amazônia Ocidental, que poderá ter maior dinamismo, desde que seja acompanhado da pesquisa, da inovação e do desenvolvimento voltado para uma escala industrial economicamente viável.

Entretanto, para que o resultado seja efetivo, torna-se necessário dotar a mão de obra de formação intelectual mais especializada, investindo maciçamente em educação que atenda aos desafios da inovação tecnológica. É igualmente fundamental investir maciçamente na infraestrutura, logística de transporte e comunicação para que haja condições de competitividade, redução de custos de produção e distribuição, e assim evitarmos o círculo vicioso da redução dos empregos, da queda do faturamento e da arrecadação estadual, municipal e federal.

Acreditamos que se acendem as esperanças da resistência aos empecilhos e na superação das dificuldades que virão em 2016, pois o próximo ano poderá significar o retorno aos níveis de crescimento que todos nós desejamos. O ministro do MDIC, Armando Monteiro, tem demonstrado apoio à superintendente Rebecca Garcia, para que gradativamente a Suframa recupere a sua influência no desenvolvimento da Amazônia. Por isso, desejo de coração que o Natal seja pleno de paz e amor e que o ano de 2016 seja próspero para todos nós.

Antonio Silva – Presidente da FIEAM

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