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É preciso investir em inovação

16 DE JUNHO DE 2015

 O grau de inovação da indústria reflete diretamente o nível de desenvolvimento de um país, pela maior capacidade na geração de riqueza e renda. O alicerce para se construir os pilares que resultam na maior produtividade e na criação de bens está baseado na educação, sem a qual todos os esforços voltados para dinamizar atividade econômica vão deparar-se, em algum estágio, com a necessidade da maior qualificação dos recursos humanos.

Na era da sociedade do conhecimento, o dinamismo da indústria é vital para atender as rápidas transformações e necessidades do mercado, em que produtos têm vida cada vez mais curta e devem, a cada novo lançamento, oferecer melhorias, fruto da inovação. Mesmo na indústria de bens de capital, a que produz máquinas e equipamentos para a produção, os ganhos em escala precisam ser cada vez maiores e menores os custos da atividade produtiva, a exemplo do consumo de energia e do menor volume de perdas do processo.

O Polo Industrial de Manaus (PIM) concentra empresas com operações de padrão mundial e produtos de alta tecnologia, que necessitam de mão de obra qualificada, inclusive no chão de fábrica. O aumento da produtividade, resultado do grau de automatização, tem recebido a contribuição do trabalhador local na identificação das melhorias dos processos e até no desenvolvimento de produtos.

Empresas instalaram em Manaus centros de pesquisa para criação e adaptação dos produtos à realidade do mercado nacional ou para contribuir com as plantas dessas companhias espalhadas pelos continentes, a exemplo dos subsetores de Duas Rodas e eletroeletrônico.

No segmento de Informática, há a necessidade da aplicação de 5% do faturamento das indústrias em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) para a obtenção dos incentivos fiscais. Na esteira desses aportes, novos aplicativos têm surgido, incluindo produtos virtuais, especialmente os games.

Vários institutos aqui se instalaram e têm contribuído para acelerar esse processo de qualificação dos recursos humanos.

Para a devida monetização da riqueza natural e da biodiversidade da nossa floresta, como alternativa econômica para a região, é imprescindível, também, uma política de Estado que crie um ambiente favorável ao investimento na inovação, especialmente no segmento de fármacos e cosméticos, além do potencial da piscicultura em larga escala.

Vale ressaltar que nas economias desenvolvidas é a iniciativa privada e não o Estado que lidera o investimento em P&D, incluindo as parcerias com os centros de pesquisas das universidades.

Mas há muito a ser feito no País. Na década de 1980, a relação entre investimento em inovação e o Produto Interno Bruto (PIB) eram semelhantes entre Brasil, China e Coreia do Sul. Em 2012, a China atingiu 1,98%, próximo da média mundial, e a Coreia 4,3%, enquanto que o Brasil representava apenas 1,2%, segundo os dados da Mobilização Empresarial pela Inovação.

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