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Economia: dificuldades se acentuam

07 DE AGOSTO DE 2012

 Os resultados econômicos preliminares do Brasil no primeiro semestre são decepcionantes, o crescimento da economia em relação ao mesmo período do ano passado reflete a redução da atividade industrial em todo o país, afetada principalmente pelas incertezas no cenário internacional.

O que perguntamos é até onde poderá ir essa desaceleração? E quando teremos os resultados esperados das medidas governamentais de incentivo ao crescimento, para iniciar um novo ciclo positivo da economia e de retomada da atividade industrial com maior vigor?

São situações como essas que evidenciam e acentuam os problemas de competitividade do nosso Polo Industrial de Manaus. Sofremos muito com o custo Brasil: alta carga tributária; burocracia excessiva; custo de transporte etc. Sofremos também com o custo Amazônia: deficiente infraestrutura portuária; poucas opções de vias confiáveis de transporte de carga; alto custo de seguro de carga; falta de segurança e avarias etc.

Problemas que se acumularam em razão da falta de investimentos necessários para dotar de melhor logística um parque industrial do porte do Polo Industrial de Manaus.

Pensando em soluções para esses entraves, o governo amazonense e o empresariado local procuram alternativas factíveis de serem concretizadas, como por exemplo, o Protocolo de Intenções assinado na última sexta (3), entre os Estados do Amazonas e Tocantins, para a implantação de um Entreposto Fiscal de Cargas da Zona Franca de Manaus naquele Estado. A parceria entre esses estados abre perspectivas interessantes para o investimento privado, com excelentes oportunidades de negócios que visam principalmente a redução do custo de transporte para atingir outros mercados nacionais e internacionais.

Só para exemplificar, segundo estimativas levantadas pelo Governo do Tocantins, utilizando-se o modal rodo/fluvial ou rodo/fluvial/ferroviário, na rota Manaus (AM) /Praia Norte (TO) /Campinas (SP), ter-se- ia uma redução de, respectivamente, 17,5% e de 33,3%, se comparado à rota rodo/fluvial Manaus/Belém (PA) /Campinas.

São alternativas como esta que precisam ser implementadas, dando opções às empresas nas suas estratégias de distribuição de produção e aquisição de insumos, visando à redução de custos.

Acreditamos que a desaceleração da produção industrial no nosso Estado é temporária, com boas perspectivas de melhor desempenho no segundo semestre. Esperamos que as providências tomadas e anunciadas pelo Governo Federal surtam os efeitos positivos que tanto desejamos.

Por fim, gostaria de externar neste momento os nossos agradecimentos a todos os parceiros das classes patronais, laborais, políticas e a toda a sociedade amazonense que nos parabenizaram pela passagem de mais um ano de aniversário da Fieam, ocorrido na última sexta feira. São 52 anos servindo e lutando pelos interesses da indústria amazonense.

Antonio Silva – Presidente da FIEAM

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