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SESISAÚDE conscientiza sobre abuso sexual na infância e adolescência

Psicóloga Solange dos Santos, especialista em psicologia clínica infantil.

Em razão do encerramento do mês de enfrentamento da violência sexual infanto-juvenil, popularmente conhecida como maio laranja, o SESISAÚDE, unidade Centro, realizou nesta segunda feira (30), no hall de atendimento do 2° andar, uma palestra direcionada a clientes e colaboradores sobre a conscientização e o combate ao abuso e exploração de crianças e adolescentes.

Na ocasião, a psicóloga Solange Ribeiro dos Santos, especialista em psicologia clínica infantil, orientou o público sobre os cuidados que devem ser tomados com menores que possam estar passando por algum tipo de violência sexual. A profissional, que possui 12 anos de carreira, sendo cinco em atuação no SESISAÚDE, advertiu também sobre a importância do diálogo saudável com os filhos acerca da sexualidade.

“Hoje em dia as coisas estão mais abertas, as crianças estão sendo mais orientadas, porém ainda existe muito tabu entre alguns pais, que falam menos ou não falam, sobre sexo e sobre abuso. Além disso, sabemos que existe uma grande parte de crianças e adolescentes que vivem em vulnerabilidade, em locais onde não há muito acesso a informação ou com uma família desestruturada”, explica a psicóloga, que defende a difusão das informações não só durante o mês de maio, mas durante todo o ano.

De acordo com o Panorama da Violência Letal e Sexual contra crianças e adolescentes no Brasil, entre 2016 e 2020, 35 mil crianças e adolescentes de até 19 anos foram assassinados no Brasil. A média foi de sete mil por ano. No período de 2017 e 2020, 180 mil jovens sofreram violência sexual com média de 45 mil casos por ano. As consequências desse tipo de episódio traumático são a formação de pessoas adultas que se sentem extremamente constrangidas e angustiadas em diversas situações.

Algumas formas de identificação banais de abuso infanto-juvenil:

– Mudanças de comportamento:

O primeiro sinal a ser observado é uma possível mudança no padrão de comportamento das crianças. Por exemplo, se a criança nunca agia de determinada forma e, de repente, passa a agir. Se começa a apresentar medos que não tinha antes – do escuro, de ficar sozinha ou perto de determinadas pessoas.

– Proximidades excessivas:

Apesar de, em muitos casos, a criança demonstrar rejeição em relação ao abusador, é preciso usar o bom senso para identificar quando uma proximidade excessiva também pode ser um sinal.

– Mudanças súbitas de hábitos:

Uma criança vítima de abuso também apresenta alterações de hábito repentinas. Pode ser desde uma mudança na escola, como falta de concentração ou uma recusa a participar de atividades, até mudanças na alimentação e no modo de se vestir.

– Comportamentos sexuais:

Um desenho, uma “brincadeira” ou um comportamento mais envergonhado podem ser sinais de que uma criança esteja passando por uma situação de abuso. Quando uma criança que, por exemplo, nunca falou de sexualidade, começa a fazer desenhos em que aparecem genitais, isso pode ser um indicador.

– Doenças psicossomáticas:

Unidas aos traumatismos físicos, enfermidades psicossomáticas também podem ser sinais de abuso.  Essas doenças, são problemas de saúde sem que aparente causa clínica, como dor de cabeça, erupções na pele, vômito e dificuldades digestivas, que na verdade tem fundo psicológico e emocional.

Solange também destaca que um fator primordial é dar atenção a criança, observando sempre os seus condicionamentos físicos e emocionais para que seja possível, de fato, entrar com uma intervenção e realizar a denúncia, por meio do Conselho Tutelar, delegacias especializadas, autoridades policiais ou ligando para o Disque 100. Em todas as formas, é possível manter sigilo da identidade.

O tratamento psicológico é realizado no SESISAÚDE nas unidades centro e leste, e conta com três profissionais, incluindo Solange Santos, para atender a indústria e ao público em geral, confira os horários abaixo:

Centro 9h e 13h (Segunda a Sábado)
Leste 14h (Terça e Quinta)

Para mais informações, entre em contato pelo número de telefone e whatsapp do Contact Center 3182-9925.

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