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Semana do Adolescente no SESI discute ansiedade

A ansiedade e suas manifestações fizeram parte da “Química das emoções”, projeto apresentado ontem pelos alunos do 2° ano do Ensino Médio da Escola SESI Dra. Emina Barbosa Mustafa, no primeiro dia da “Semana do Adolescente”, promovida até quinta-feira, 29, na escola localizada no Aleixo. Na programação de abertura também houve a palestra “Combate às drogas, prática, uso e consequência”, por conta de Paulo Cesar de Lima, do Núcleo de Assistência à Criança e Família em Situação de Risco (Abrigo Nacer).

De acordo com a professora Ana Caroline Duarte, a “Química das emoções” mostrou como os hormônios interferem nas emoções e comportamentos das pessoas, mesmo que elas não queiram. “A intenção é mostrar como as matérias química, física e biologia estão interligadas e a suas importâncias no estudo do corpo”, disse ela.

Os alunos alertaram como os hormônios têm impacto em quase tudo que o corpo faz, inclusive o balanceamento biológico, pois controlam o ritmo de nossas vidas e regulam as funções corporais. São responsáveis pelo sono, fome, felicidade, raiva e ansiedade.

A equipe também contou a coordenação dos professores Shirley Chagas, Rosimeire Bezerra e Thonsom Sales, e a performance de 11 alunos que representaram médico e os comportamentos como foi o caso da Maria Clara Isabelle Meneses, que interpretou uma pessoa com ansiedade, ocasionada pelo alto nível de cortisol, hormônio do estresse, que faz com que a pessoa tenha sintomas de impotência, baixa autoestima, irritação e até mesmo o famoso “branco”, sendo indicado a busca de um psicólogo.

“Através desse trabalho, a gente conseguiu identificar alguns alunos que estão passando por algumas situações. O projeto contribuiu para que a gente conhecesse mais o aluno. Hoje a educação mudou, o professor tem que estar atento não só na questão dos conteúdos, mas nas questões emocionais e sociais”

 

Combate às drogas

O enfermeiro da área de saúde mental, Paulo Cesar Ribeiro, levou ao público seus 12 anos de experiências com usuários de drogas e entorpecentes, por meio do projeto “Girassol”. Na abordagem, o combate às drogas, práticas, uso e consequências.

Ribeiro deu destaque ao uso experimental das drogas, que geralmente acontece na faixa etária dos 13 aos 16 anos, período em que os jovens são influenciados e que querem conhecer tudo. “Nós tratamos a dependência química como uma doença, ela é uma doença fatal e progressiva, mas ela tem tratamento”, diz Ribeiro.

Cigarro e álcool são as drogas mais usadas pela população por serem aceitas na sociedade, sendo a dependência do álcool a droga mais difícil de se tratar, diz Ribeiro. “Muita gente até brinca quando vê um dependente na rua jogado, mijado, mas quando é teu pai já não é legal, mas quando é teu tio, já não é mais legal, quando é teu irmão, o negócio é mais complicado”, frisa.

As características sociais de um local, para o uso das drogas, fazem com que as crianças iniciem cedo suas experimentações. “Não se trata de predisposição ao uso das drogas, mas o meio em que ele se encontra”.

Muitos adolescentes com predisposição a certas substâncias não conseguem mais sair do vício. Quem usa crack (cocaína em seu estado cristalizado), por exemplo, ao  inalar uma única vez já afeta o sistema nervoso central, causando assim o aprisionamento pela substância.

Trabalhar a família é de estrema necessidade para que o dependente se mantenha longe do uso das drogas. “É necessário que você, adolescente, chegue em casa e converse com seus pais, se abram com eles, fiquem mais tempo com eles, para que vocês consigam se entender e aproveitar cada segundo e assim se manter longe do que possa te levar ao uso das drogas”, frisou Ribeiro.

 

Voz e violão

A abertura também contou com a participação do aluno, Nicolas Kauê Coelho, 16 anos, do 1° ano do ensino médio, que realizou duas dinâmicas de grupo com os alunos da escola, cantando e tocando violão às músicas “Epo TaTa Ê”, “O carro do meu chefe tem um furo no pneu” e “Dança da Amizade”, ocasião em que os alunos interpretaram as músicas cantadas e tocadas por Kauê.

Kauê é filho de industriários e já faz parte da escola SESI há 10 anos, o aluno também contou com o auxílio da irmã, e também aluna do SESI, Luana Nicole Coelho, 12 anos, do 6° ano do Ensino Fundamental II.

 

Programação

 

Combate às drogas, prática, uso e consequências

28.07 – Paulo Cesar Ribeiro de Lima – Projeto Girassol / Abrigo Nacer – 9h10 às 9h40;

29.07 – Dra. Aline Inhamus (Advogada e Mestre na UEA) – 9h10 às 9h40;

Apresentação dos vídeos TikTok elaborados pelos alunos do 9° e 1° ano do Ensino Médio

Transtornos emocionais em tempo de Pandemia e como se reflete no Sistema de Aprendizagem

29.07 – Palestra com a psicóloga e pedagoga Adriana Teixeira;

29.07 – Projeto “Química das emoções” com os alunos do 2° ano da Escola SESI Dra. Emina Barbosa Mustafa.

Apresentação do projeto Alimente seu Sorriso da Escola SESI Dr. Francisco Garcia

28.07 – Palestras com a odontóloga, Dra. Horyana Ferreira e a Nutricionista, Selma Lucas – 10h às 10h40.

Apresentações Musicais

28.07 – Ex-alunos da escola SESI, João Vitor e Ana Carla.

29.07 – Cantor de toadas, Júlio Persil e Leo Castelo

 

 

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