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Fisioterapeuta do SESI orienta para qualidade de vida do trabalhador

Trabalhar diversos grupos musculares em um único movimento é um dos diferenciais da prática do pilates, uma das especialidades na área de fisioterapia oferecidas pelo SESI Amazonas. Como explica o fisioterapeuta Jonathan Melo, da instituição, os exercícios de alongamento e fortalecimento do corpo são trabalhados de forma global e podem ser realizados por homens, mulheres, crianças, grávidas e idosos, mesmo que não pratiquem nenhuma atividade física.

“A prática do pilates é realizada em solo, com ou sem o auxílio de equipamentos, tendo a evolução do aluno de acordo com a sua capacidade individual. Os exercícios feitos em conjunto são o que o diferenciam da atividade física na academia, onde os exercícios são segmentados em membros inferiores e superiores”, explicou Melo.

O pilates clássico faz exercícios de forma guiada, usando somente o peso do corpo e a tensão da mola. Trata-se de uma técnica de reeducação dos movimentos corporais, composta por diferentes exercícios embasados na anatomia humana, capazes de agir na melhoria de desvios posturais, escoliose, consciência corporal e aumento considerável na flexibilidade, força e respiração.

Aconselhada para pessoas que têm uma mínima consciência corporal, a Reeducação da Postura Global (RPG) é uma prática complementar ao pilates. Segundo Melo, essa atividade trata de forma mais específica, individualizada e estática, relacionada sempre à respiração, o ajuste postural em prol da reorganização dos segmentos do corpo humano.

“As duas práticas são aconselhadas para casos de reeducação postural, só que uma age de forma mais dinâmica, o pilates, e a outra, mais estática, RPG”, disse Melo, acrescentando que a prática e dinâmica se complementam, sendo ideal, no primeiro momento, a reeducação postural (RPG) e na sequência a manutenção com a prática do pilates.

O papel do fisioterapeuta, segundo Melo, é justamente “entrar” nesses vícios posturais para tirá-los do paciente, estimulando a musculatura a voltar à posição correta. “Um paciente que já tem um desvio postural vai achar que está torto, num primeiro momento, quando tentarmos ajustá-lo corretamente. Por isso, trabalhamos paralelamente a consciência corporal, para que ele naturalmente se perceba e se ajuste”.

Atitudes cotidianas, como o uso de mochila ou bolsa muito pesada com apoio num ombro só, sentar com as costas curvadas, levantar peso sem dobrar o joelho e usar inadequadamente o celular são alguns dos alertas do fisioterapeuta sobre formas prejudiciais para a coluna.

O operador de Corte e Solda, Anderson Gonçalves, faz uso do eletroestimulador em tratamento para estimular a musculatura

Fisioterapia do Trabalho

O foco na saúde do trabalhador favorece a qualidade de vida e sua atuação profissional, segundo Jonathan Melo. Para o fisioterapeuta, as doenças ocupacionais são alguns dos principais motivos de afastamento dos profissionais de suas atividades. De 2012 a 2017, segundo dados do Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, foram quase 4 milhões de acidentes e doenças de trabalho no Brasil.

“Atendemos muitos casos no SESI com a fisioterapia convencional, principalmente as áreas ortopédicas e neurológicas. Atuando tanto de forma preventiva, para que não seja necessária uma cirurgia, por exemplo, como em reabilitação dos pacientes neurológicos, com paralisia facial”, ressaltou Melo.

O movimento do corpo é primordial, segundo ele, tanto para evitar que a doença se instale no corpo como na recuperação. “Corpo é feito para se movimentar. Se você para, o seu corpo para junto”, atesta o fisioterapeuta, que é especialista em biomecânica e ergonomia.

A perda de sensibilidade no dedo indicador depois de perder parte desse dedo num acidente de trabalho, fez o trabalhador Anderson Gonçalves, 24, procurar atendimento no SESI Saúde. “Cheguei aqui (no SESI) sem conseguir levantar ou baixar a mão porque meu dedo doía muito. Iniciei as sessões na fisioterapia e, a partir do quarto dia, já conseguia movimentar meu dedo e a sensibilidade foi retornando naturalmente”, contou Gonçalves, que realizou ao todo dez sessões para conseguir voltar a segurar e manusear objetos com a mão que sofreu o acidente.

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