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Bosco Saraiva, um especialista na defesa da ZFM

 

A confirmação da escolha de João Bosco Gomes Saraiva, ou simplesmente Bosco Saraiva, reuniu a unanimidade da bancada parlamentar do Amazonas em Brasília. Este é o melhor dos começos. Unidade é fundamental na comunhão de esforços em favor de nosso Estado e da economia da ZFM que o sustenta. A isso se agrega o fato do deputado federal Bosco Saraiva (2019-2022), que é o presidente estadual do partido Solidariedade, ter dirigido a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços da Câmara Federal, a Cdeics. Nesta Comissão ele defendeu com louvor os direitos constitucionais da ZFM e o Solidariedade foi a única agremiação nacional que se pôs à disposição para entrar com Ação Direta de Inconstitucionalidade, ADIN, contra as medidas do governo federal que inviabilizavam os investimentos do Polo Industrial de Manaus. E o STF foi enfático em reconhecer a lisura, procedência e consistência da ADIN. Trocando em miúdos, Bosco Saraiva é um especialista na defesa da ZFM. Isso vai fazer toda a diferença.

 

Técnico ou político?

A escolha do titular da Suframa, autarquia que administra a política fiscal que dá suporte ao programa Zona Franca de Manaus, em geral é precedida de discussões e negociações, dividindo a questão pelo critério político ou técnico. No caso da definição em favor de Bosco Saraiva, falou mais alto sua especialização política. Nada mais favorável do que poder contar com alguém que conhece meandros e atalhos nesse cipoal de acordos e barganhas do mundo político chamado Brasília onde tudo é decidido. Essa prerrogativa do novo superintendente vai encurtar caminhos e economizar horas esquecidas de enfadonhas reuniões. Ademais, técnicos qualificados e comprometidos com a região não nos faltam.

 

Portfólio de interlocução

Com uma bagagem avantajada de cargos políticos e administrativos, o titular da Suframa é graduado em Gestão de Marketing e pós-graduado em Administração Avançada, além de escritor e produtor cultural, fundador da Escola de Samba Reino Unido da Liberdade. Na juventude, foi militante no Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Manaus. Ou seja, um portfólio diversificado e alentado que lhe confere habilidades excepcionais de interlocução, um requisito fundamental para levar adiante nosso incompreendido acerto fiscal de redação das desigualdades regionais do Brasil, a ZFM.

 

Bancada parlamentar da Amazônia

A seu favor, o novo gestor da Suframa terá uma equipe de colaboradores com um alto nível de competência técnica, que deveriam ser mantidos por uma política salarial justa e meritória, que possa nivelar em todos os sentidos com os demais servidores que operam na capital federal em setores nevrálgicos. Certamente, o político Bosco Saraiva sabe equacionar os rumos e, rapidamente, compensar sua equipe de operadores. Justiça seja feita. E nunca é demais lembrar que a Suframa atua em toda a Amazônia Ocidental, além do Amapá. E isso significa que sua atenção e muito de seus resultados virão dessa gestão integrada e integral. Olhar para a Amazônia inteira, para além das divisões burocráticas, representará uma administração literalmente avançada, que cumpra duas funções vitais: trabalhar em conjunto com a desejável formação/atuação parlamentar da região e, o mesmo, assegurar que as receitas geradas na Amazônia sejam aplicadas na Amazônia.

 

Infraestrutura precária e cara

Por fim, reiteramos nossas boas vindas ao superintendente Bosco Saraiva, e nos colocamos à disposição para trabalharmos em mutirão pelo Amazonas, pela infraestrutura precária e cara que compromete a competitividade, com ênfase para os gargalos logísticos, pela ausência do balizamento e dragagem de nossas hidrovias, pelo pesadelo viário da BR-319 e BR-174, pelos PPBs glosados sem razões procedentes e pela redução das tarifas de energia e comunicação, que tornam longínquas as distâncias entre a Amazônia e o resto do país. Estamos juntos e a luta apenas recomeça. Afinal, se as empresas asseguram emprego, renda e oportunidades, e o Superintendente é especialista em segurança jurídica, ou seja, proteção da ZFM, quem sairá ganhando é o Amazonas, a Amazônia e, com certeza, o Brasil.

 

 

Nelson Azevedo
Economista, empresário e presidente do Sindicato da Indústria Metalúrgica, Metalomecânica
e de Materiais Elétricos de Manaus, conselheiro do CIEAM e vice-presidente da FIEAM.

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