Em comemoração aos 35 anos de instalação no Polo Industrial de Manaus (PIM), a Yamaha Motor localizada no Distrito Industrial recebeu a Imprensa na manhã de hoje (23) para apresentar as linhas de produção da fábrica, por meio do diretor industrial local, Nobuo Miki, diretor executivo Anderson Chaves, gerente de relações institucionais Afonso Cagnino e do chefe de relações institucionais, Rafael Lourenço.
Há 34 anos na empresa, Miki anunciou que a empresa está de portas abertas para contribuir com a sociedade local e que a Yamaha não é somente uma fábrica que produz motocicletas e motores de popa, mas também está preocupada com a comunidade, com o meio ambiente e com a segurança.
A Yamaha produziu em 2019 total de 153.125 mil unidades de veículos no PIM. O número é 0,91% maior em relação ao mesmo período de 2018, quando o volume produzido foi de 151.744 mil, um aumento em 1.381 unidades. De acordo a empresa, as vendas no atacado em 2019 representaram 149.124 unidades, um crescimento de 8,51%, com mais 12.683 unidade em relação ao ano de 2018.
As exportações foram muito prejudicadas pelo difícil momento econômico enfrentado pela Argentina, principal destino das vendas externas e representou queda de 74,89%, com 7.021 unidades. De acordo com o diretor de relações institucionais da Yamaha, Hilário Kobayashi, exceto pelas exportações, os números representam que o mercado vem gradualmente se adequando à nova realidade, com crescimento gradual e sustentado.
Segundo Kobayashi, a procura do consumidor por alternativas de mobilidade urbana, o bom desempenho e baixo consumo das motocicletas, além da redução das taxas de juros e de flexibilidade nas formas de pagamentos são fatores que aqueceram o mercado de duas rodas em 2019.
Para este ano, a Yamaha projeta crescimento de 4% nas vendas, impulsionadas pelo novo modelo de scooter, XMax 250, lançado no Salão Duas Rodas em novembro de 2019, e que desde então vem recebendo grande volume de reservas, e que chegará às lojas a partir de abril deste ano.
Questionado sobre a permanência da empresa no Polo Industrial de Manaus (PIM), mesmo com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o gerente executivo da Yamaha, Anderson Chaves, disse que a empresa não pretende sair do estado nos próximos anos. “A nossa ideia é realmente investir aqui e continuar gerando receita, lucratividade e girar a economia local e do país, que não é só local. Quanto mais estrutura tiver, mais a gente cresce e mais evolui aqui no estado do Amazonas”, frisou o gerente.
A Yamaha possui parceria com o Sistema S, por meio de cursos e repasse de motocicletas e motores de popa ao Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) para profissionalização das pessoas. “Esperamos continuar essa parceria que é bom para a empresa e bom para a indústria amazonense”, frisa Chaves.
Projetos de sustentabilidade
A Yamaha Motor da Amazônia desenvolve diversos projetos de sustentabilidade que proporcionam um ambiente saudável, gerando uma economia sustentável e uma sociedade equivalente. Este ano, a empresa comemora 35 anos de atuação no Estado do Amazonas com resultados positivos.
Afonso Cagnino explicou que 100% dos resíduos gerados pela empresa no Amazonas recebem tratamento e ajudam a manter o meio ambiente saudável.
O gerente disse que uma das diretrizes da Yamaha Mundial é que todas as suas plantas em todo o mundo teriam como meta a redução de 50% de seus resíduos gerados nas fábricas até 2050, baseado no que era gerado em 2010.
“No Amazonas, essa meta foi atingida bem antes do prazo. Ou seja, algo que era para chegarmos daqui a 30 anos, conseguimos promover bem antes do limite. Entre as implantações, para atingir essa meta, está um moderno e exclusivo rack metálico retornável, um sistema inovador de transporte de motocicletas, implantado em setembro de 2014”, ressaltou o gerente.
Até o momento apenas as motocicletas de até 320 cilindradas são transportadas com rack metálico retornável, mas até o final de 2021 a intenção é que toda a produção de motocicletas seja transportada com rack. “A função do rack é manusear o produto acabado e transportá-lo, garantindo a qualidade para que ele não tenha avaria durante o transporte”, disse o gerente de logística, Timóteo Maia.
A Yamaha Motor conseguiu desde a implantação reduzir 38 milhões de reais em relação a compra de embalagens que não seriam retornáveis, querendo chegar até o final de 2021 em 73 milhões, de acordo com Maia.