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Tutiplast apresenta projeto de EPI contra Covid-19 no PQA

A falta de equipamentos de proteção individual, sobretudo para os profissionais de saúde, no auge da crise do Covid-19, em Manaus, entre os meses de abril e maio deste ano, deu à empresa Tutiplast Indústria e Comércio Ltda a oportunidade de sair da condição de prestadora de serviço na área de injeção plástica para a de fabricante de EPIs, no caso, os protetores faciais, e, com isso, contribuir para a prevenção do Covid-19 na sociedade amazonense.

Esse foi o projeto apresentado pela empresa, nesta quarta-feira (18), na programação do último dia da 21ª Mostra de Gestão e Melhorias para Qualidade, entre as organizações finalistas do Prêmio Qualidade Amazonas (PQA). Ainda na categoria Grande Indústria, modalidade Processo, apresentaram seus relatórios a Moto Honda da Amazônia Ltda e a Honda Componentes da Amazônia Ltda, além da Sodecia da Amazônia Ltda, na categoria Média Indústria.

Na Tutiplast, depois de constatado o problema da falta de EPIs no mercado, a primeira medida foi a busca dos requisitos técnicos, com os profissionais de saúde, para planejar a confecção do produto. A Universidade do Estado do Amazonas (UEA) já vinha produzindo os protetores por meio de impressora 3D, ms a lentidão do processo não atendia a urgência de disponibilizar esses equipamentos para o pessoal que estava na linha de frente do atendimento aos casos de covid-19 nos hospitais.

De acordo com a analista de projetos, Maria Nathália Mendonça Silveira, em 12 dias, a equipe conseguiu projetar, confeccionar e doar o primeiro protetor. O tempo de execução do projeto, que era de 45 dias, com a meta de produzir 9 mil unidades, caiu para 25 dias com a meta mantida. O custo do molde, no início, de mais de R$ 64 mil, caiu para R$ 24,351,30.

Segundo Nathália, a capacidade produtiva da Tutiplast chegou a 7,1 mil protetores dia com o molde de injeção plástica, bem superior ao resultado na impressora 3D, de 100 peças/dia. A produção acabou atingindo as 9 mil peças/dia na empresa.

Embora o produto tenha sido pensado para fins filantrópicos, a grande procura no mercado por protetores faciais provocou um aumento da produção e um incremento de 10% na receita da Tutiplast, com um total de R$ 1 milhão com a venda dos protetores faciais. E, no final, as doações chegaram a 20 mil desses equipamentos. O legado deixado pelo projeto, segundo a analista, pela mudança de ‘mindset’ que está contribuindo com a nossa transformação: hoje a empresa já trabalha para ter produtos próprios, dando ênfase também à inovação.

Sodecia traz melhorias na fabricação dos tubos K68

Sempre entre as primeiras nas premiações do Prêmio Qualidade Amazonas (PQA), a Sodecia da Amazônia Ltda, fornecedora exclusiva da Moto Honda da Amazônia Ltda, trouxe este ano o projeto “Melhoria no Processo de Fabricação de Tubos K68”. De acordo com a coordenadora Karen Rezzuto, o problema impactava diretamente os processos de soldagem, inspeção final e expedição.

Ao verificar a carga máxima dos equipamentos, a equipe observou que estava havendo inúmeros atrasos de produção interferindo diretamente no processo de solda. Também que o tubo principal era o de maior valor de sucata e que os defeitos eram ocasionados no processo de prensa, causando riscos ergonômicos e retrabalho.

A equipe viu que o índice de rejeição e sucata eram altos e que 100% das peças retiradas a marteladas saíam com rebarbas e precisavam ser retrabalhadas, atrasando o processo de soldagem.

A meta, segundo Karen Rezzuto, era reduzir a sucata em 1% da produção mensal do tubo principal (K68).

Depois de apresentar duas propostas de solução para o problema, a equipe conseguiu, com a terceira proposta, transferir o processo do tubo principal para o processo a laser, eliminando vários processos, entre ele o corte na estampagem com custo zero e sem afetar o atendimento, a mão de obra, a segurança e o meio ambiente.

Depois do trabalho concluído, o processo de fabricação do tubo principal K68 foi estabilizado, sem registro de peças não conformes no processo de furação e corte.”As melhorias aplicadas no processo de fabricação do tubo K68, trouxeram resultados significativos e além do planejado, como a economia de R$ 112.910,00 com a reposição de matéria-prima e scrap.

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