O cenário nacional atual é propício à formação de um grupo de trabalho nas universidades e ICTs (institutos de ciência e tecnologia) que visem um novo polo de desenvolvimento sustentável para o estado, defendeu o professor Msc. Roberto Lavor na mesa redonda ‘Desenvolvimento Sustentável do Amazonas: Governanças e o papel das ICTs’, realizada ontem, 24, no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI Amazonas). O evento abriu a sessão de autógrafos do livro “Brasil: Um país à deriva”, de autoria de Samuel A. Hanan e Daniel F. Hanan.
“A proposta é a criação de um parque tecnológico para as potencialidades regionais”, disse o estudioso para destacar que os recursos disponíveis nas instituições de ensino são de grande apoio a indústria. Ao comentar a proposta, o reitor da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Silvio Pulga, citou os desafios de colocá-la em prática mediante as burocracias governamentais. “Temos mão de obra altamente qualificada, que é demandada, porém os processos que tramitam esses recursos levam meses”, afirmou Pulga. Participaram também do debate o diretor geral do Instituto Federal do Amazonas (Ifam) em Presidente Figueiredo, Jackson Pantoja, e o engenheiro e ex-vice-governador do Amazonas, Samuel Hanan.
Após a mesa redonda, iniciou-se a sessão autógrafos da obra recém lançada, pela editora Valer, com a presença do autor Samuel Hanan e do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Antonio Silva. “Brasil: Um país à deriva” aborda temas como a crise ética e política, privilégios de classes, desigualdades regionais, gastos públicos, plano de metas e a preservação da Amazônia. “O país precisa de um estadista que se assemelhe a Juscelino Kubitschek, ex-presidente que impulsionou o Brasil para o desenvolvimento econômico acelerado”, pontuou o autor.