
Com o tema “Implantação do sistema de corte a seco dos tubos para redução dos problemas de peças amassadas e deformadas”, a a empresa Sodecia da Amazônia apresentou, na 18ª Mostra de Gestão e Melhorias para a Qualidade, o case de sucesso que reduziu o retrabalho, de 56 mil para 1.200 peças não conformes, tudo isso com um investimento de R$ 3.400,00 em processos simples. A empresa é uma das 31 finalistas do Prêmio Qualidade Amazonas 2017.
O problema na linha de montagem foi identificado no processo de fluido de corte de tubos. O processo gerava um volume relevante de cavaco que impactava na qualidade do produto, afetando também os processos de armazenamento, dobra e pintura do tubo.
Segundo a colaboradora do Sistema de Gestão da empresa, Luiza Martins, o modelo de qualidade implantado teve um retorno rápido de apenas três meses, após a mudança do processo do corte de fluido para seco e trocas de cabos, mangueiras e fluídos, além do treinamento dos 150 colaboradores envolvidos nas atividades de engenharia, manutenção, processo, qualidade e gestão.
A ação teve início em maio de 2016 quando foram mapeados os custos trimestrais de retrabalho dos tubos de R$ 95.500,00. A implantação das propostas de melhorias foi de agosto a outubro, promovendo o resultado do custo trimestral de apenas R$ 3.600,00 com o retrabalho.
“A diretriz máxima da Sodecia é a satisfação total do cliente, pois se não tivermos um produto de extrema qualidade perdemos a competitividade de mercado. Nossa visão é ter produtos de qualidade com produção de processos eficientes que não sejam trabalhosos e dispendiosos e que nos deem o produto necessário”, explicou Luiza Martins.

Redução de desperdício
A supervisora de atendimento ao cliente da Murano Veículos, Raquel Correa, expôs o processo de redução de desperdício na concessionária, tema que gerou 46 projetos de melhorias na empresa que faz parte do Grupo Simões. Dentre os projetos, o trabalho de elevar a satisfação do cliente foi o destacado.
“Nosso objetivo em 2015 era alcançar a nota 9 em satisfação dos clientes, porém estávamos com 8.84, número relativamente não tão distante da meta, porém, por depender do cliente, o avanço é mais lento e gradual”.
O projeto foi sustentado em três pilares: rentabilidade, participação da empresa no mercado e satisfação do cliente. A qualidade implementada pela equipe da Murano impactou na excelência operacional, na geração de caixa e na transmissão de conhecimento. Foram pequenas iniciativas de redução de energia com sensibilização dos colaboradores, do uso de materiais, e de mídia com maior planejamento da divulgação da mídia nacional que deram o retorno esperado.
“A Murano Veículos está com nota 9.15 de satisfação do cliente e as melhorias aplicadas atingem também os funcionários que ao trabalharem satisfeitos, conscientes e com qualidade conquistam o nosso consumidor que fica satisfeito, indica a concessionária e retorna”, descreveu Raquel.