A temporada “SuperPowered” 2022/2023 do Torneio SESI de Robótica FIRST Lego League (FLL), etapa regional, teve início nesta sexta-feira, 4, no SESI Clube do Trabalhador, com centena de jovens de 9 a 16 anos, de escolas privadas e públicas. O primeiro dia de evento contou com grande animação e com as primeiras avaliações das equipes dos estados do Amazonas, Rondônia e Roraima.
Ao abrir o evento, a superintendente do SESI/AM, Rosana Vasconcelos, destacou a alegria em ver a região norte, o Amazonas especialmente, dando o pontapé inicial na nova temporada robótica. “Esse evento é a culminância de todos os projetos pedagógicos que a Rede SESI de Ensino realiza. Ouso até dizer que esse é o encontro que reúne todos os potenciais de conhecimento dos nossos alunos”, disse, ao enfatizar que o Torneio de Robótica é o momento em que famílias, escola, profissionais de outros segmentos e representantes da indústria se unem com o único objetivo voltado para a educação profissional e propósitos de um futuro da nova geração.
Alan Lopes, 13, da equipe de Lego Master da Escola SESI Padre Francisco Luppino, em Parintins, contou que participar da robótica tem sido uma experiência surpreendente, desde a etapa regional até a nacional, da qual participou na temporada passada. “É espetacular poder conhecer novos amigos, trocar conhecimentos e representar o meu estado, principalmente, porque nossa equipe vem de uma cidade do interior”, destaca o aluno que viajou mais de 24 horas de barco para conseguir participar da competição.
Outra participante que veio de longe para comparecer e, quem sabe, conquistar um prêmio no torneio, é a estudante Sarah do Santos, do 8º ano da Escola SESI Centro Educacional Isolina Ruttmann, de Vilhena – Rondônia. A competidora relata que foram dois dias de viagem, de carro até Porto Velho e de avião até Manaus, mas que todo o esforço valeu a pena. “A robótica é muito importante para minha vida, com ela aprendi a trabalhar em equipe, ter mais empatia, valorizar as pessoas e várias outras coisas do nosso Core Values (Valores Fundamentais) que aprendemos durante as temporadas do torneio”.
Com relação às avaliações das equipes, Pedro Ivo Campos, analista de projetos de inovação do SESI, em Minas Gerais, e juiz geral dos projetos de inovação, conta que todos os jurados buscam uma avaliação unificada e que demonstrem os valores da FLL. “Ao longo dos anos nós temos visto equipes em que seus projetos viram patentes e essas patentes viram produtos, chegando a ter alunos que saíram do torneio de robótica e se tornaram empresários com os projetos que foram criados”, explica o juiz, afirmando que acima de tudo está sendo desenvolvido nas crianças o empreendedorismo, a pesquisa e as conexões certas que farão com que os estudantes encontrarem os seus caminhos e possam futuramente estar colaborando para desenvolvimento do país.
Criteria Energia Solar
Responsável pela palestra do primeiro dia de torneio, a empresa Criteria Energia Solar, há quatro anos no mercado Manauara e representada pelo diretor operacional e engenheiro mecatrônico, Jordan Dias, decidiu compartilhar com o público presente uma introdução ao uso da energia solar, tendo em vista o vasto interesse das equipes de robótica em introduzi-la em seus projetos de inovação.
“Viemos aqui tirar algumas dúvidas, falando um pouco da energia solar grid, off grid e térmica, explicando onde utilizamos cada uma delas e outras características técnicas”, pontua o diretor, ao ressaltar que seu interesse pela energia solar surgiu durante a faculdade em projeto de extensão semelhante ao torneio, em que também se competia nacionalmente, e que foi a partir dessa iniciativa que reuniu alguns amigos e abriram a empresa em sociedade.