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SESI Go Lab traz melhorias para Saúde e Segurança do Trabalho

Para inovação e celeridade dos processos em Saúde e Segurança do Trabalho (SST), o SESI lançou no último dia 27, no SESI Clube do Trabalhador a ferramenta chamada SESI Go Lab. Voltada para solucionar desafios da indústria por meio da metodologia Design Sprint, criada pela Google Ventures, o SESI Go Lab é uma caixa de ferramentas de aceleração de ideias com objetivo de estimular a criatividade e envolver diretamente as indústrias no processo de ideação.

Estruturada em três dias imersão, a equipe formada por patrocinadores e usuários da empresa, além da participação de facilitadores e especialistas do SESI, recebe um problema da empresa na área de SST e desenvolve ao longo dos dias ideias inovadoras para solucioná-lo. O último dia é dedicado a criação de um protótipo dessa ideia, de forma a materializar o problema.

“Temos grandes desafios nas indústrias, mas precisamos transformá-los em oportunidades, desenvolvendo ideias de uma forma diferente, com a ferramenta SESI Go Lab. É preciso falar de inovação, planejamento e interação, dando mais celeridade para desenvolver e executar melhorias no processo produtivo, contribuindo para a sobrevivência das empresas e para a longevidade”, disse a gerente de Saúde e Segurança na Indústria do SESI, Nelsi Lunièri.

Com as ferramentas do SESI Go Lab, a Yamaha Motor da Amazônia desenvolveu soluções para um problema no processo produtivo da indústria. Hoje a ideia está em estado de desenvolvimento e estudo da melhor forma de aplicação. De acordo com a engenheira de Segurança do Trabalho do SESI, Wengrid Silva, a ideia com o SESI Go Lab é sair sempre com uma solução a partir de um desafio.

“Uma das ferramentas usadas no processo é o ‘Como Podemos’, em que as empresas vão ter os seus “insights” (ideias) e colocá-los em post it para depois fazer a construção desse desafio. A partir daí, vamos utilizando as ferramentas para entender e posteriormente desconstruí-las, ou seja, aquele momento do primeiro insight não pode ser a solução ideal, então teremos que desconstruir novamente até chegar à parte da ferramenta ‘Idear’”, explicou Silva.

A experimentação das ferramentas para resolver problemas no processo produtivo da Yamaha trouxe como principal novidade a aceleração dos resultados, segundo a fisioterapeuta do Trabalho da Yamaha, Gleice Baia. A empresa, apesar de já utilizar várias ferramentas de qualidade, aplicava de maneira isolada. Com a metodologia proposta pela SESI Go Lab, a equipe conseguiu reunir em três dias diferentes ferramentas ao mesmo tempo e sair com um protótipo pronto no fim da experiência.

“Tínhamos um problema ergonômico que envolvia tanto a biomecânica quanto não impactar negativamente na produtividade. A ideia era atender a produtividade, mas com movimentos ergonômicos. Tivemos então três vertentes no projeto: o estudo, a definição das demandas e o redesenho mais refinado do processo”, relatou Baia, ao acrescentar que o projeto já foi apresentado a diretoria e está em processo de desenvolvimento.

A fisioterapeuta, que participou da imersão do projeto realizado em novembro junto ao SESI, ressaltou a necessidade de ferramentas ágeis para solução dos problemas da indústria. “Com essa ferramenta do SESI, conseguimos agilizar os processos e sabemos que na indústria tempo é dinheiro, então precisamos pegar um problema, digerir ele rapidamente e já pensar na solução e nos projetos”, disse ela.

Participante do workshop, o técnico de Segurança do Trabalho da Philco, Rogério Siqueira, disse que a troca de ideias com outros colaboradores de empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM) auxiliou na escolha da melhor solução para o projeto na área de saúde e segurança do trabalho. Participaram do encontro a Harman da Amazônia, Recofarma e Yamaha,

O desafio proposto pela equipe da Philco foi a melhoria no processo de realocação dos empregados afastados por doença do trabalho ou por sequela de acidente do trabalho. Recentemente, a empresa iniciou com um comitê voltado para o assunto e já faz consultoria na área em busca da melhoria contínua do processo.

“Trocamos ideias com outras empresas aqui presentes que estão com esse problema há mais tempo e possuem uma solução efetiva com a consultoria e comitê, tendo um projeto elaborado para melhoria da Norma Regulamentadora 17 (NR-17) – Ergonomia. Então até essa troca entre os colegas foi boa, além do conhecimento e uso da ferramenta que melhorou muito a nossa visão interna e ajudou na escolha da melhor solução para o nosso problema”, contou Siqueira.

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