Educação Básica e Educação Profissional (EBEP) tem workshop de sensibilização de empresas
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) tem como obrigar as empresas a cumprir a cota de contratação de aprendizes, mas é função do órgão, também, sensibilizar o empregador sobre a importância de se investir no jovem que passa pela formação básica, profissional e pela prática dentro de sua empresa.
Assim, a auditora fiscal Karina Andrade, do MTE, introduziu as explicações sobre a Lei Nº 10.097/2000 no workshop sobre Educação Básica do SESI articulada com a Educação Profissional do SENAI (EBEP), realizado na Escola SENAI Waldemiro Lustoza, localizada no bairro Cachoeirinha. A programação ocorreu nos dias 28 e 29 de fevereiro e foi direcionada aos segmentos da construção civil e metalmecânica. “Este ensino (EBEP) permite que jovens entre 14 e 24 anos consigam a tão sonhada experiência profissional e se tornem mão de obra qualificada e com o perfil adequado à demanda dessa empresa”, disse ela.
De acordo com a Lei 10.097/2000 que alterou dispositivos da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados não só a contratar um número de aprendizes equivalente a 5% (mínimo) ou 15% (máximo) do seu efetivo, mas também matricular esses menores em cursos dos Serviços Nacionais de Aprendizagem, ou industrial (SENAI), ou comercial (SENAC).
O ensino/aprendizagem dos alunos do EBEP segue o escopo do Programa Menor Aprendiz. Os cursos têm duração de 19 meses ou 1.600 horas. Na primeira parte do programa, o aluno recebe, pela manhã, a formação do ensino médio, com os professores do SESI que utilizam a metodologia do SESI Educa, e à tarde, o conhecimento profissionalizante com aulas teóricas e práticas dos instrutores do SENAI dentro de salas e laboratórios da instituição.
“Esta ação que SESI e SENAI estão disponibilizando para a indústria fortalece toda a cadeia produtiva atendida, possibilitando que a empresa se torne mais competitiva contando com uma força de trabalho alinhada às suas atividades”, disse a gerente de Educação de Jovens e Adultos do SESI (EJA), Cassandra Augusta.
As outras 800 horas são cumpridas nas empresas que recebem este profissional em processo de aprendizagem. O aluno do EBEP é um trabalhador diferenciado dos demais, pois se trata de um menor que está sob responsabilidade de um monitor que deve acompanhar a última fase deste aprendizado no ambiente de trabalho condizente às técnicas e habilidades desenvolvidas no SENAI.
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Mais vagas
A meta para este ano é matricular 248 novos alunos com a abertura dos cursos no segmento de metalmecânica, com turmas de almoxarife, mecânica de motocicleta, operador e programador de máquinas a CNC e mecânico de motores automotivos, e cursos para atender o segmento da construção civil, oferecendo turmas de instalador hidráulico predial e eletricista instalador predial de baixa tensão.
Para o coordenador de manutenção industrial da empresa Entec Longhi e Cia, Cleber Pinheiro, a proposta do Sistema S é grandiosa tanto para empresa que contribui com a formação os futuros funcionários de seu quadro quanto com o próprio adolescente que passa a ter um amplo conhecimento educacional básico e profissional.
“Sou fruto deste brilhante projeto do Menor Aprendiz, iniciando minha carreira profissional aos 14 anos quando fui contratado como aprendiz pela Vale do Rio Doce. Conquistei meu primeiro emprego através do SENAI. Sou um exemplo de que este projeto dá todas as ferramentas necessárias para o crescimento do trabalhador e da indústria”, afirmou Cleber.
Todo o processo de contratação e escolha do jovem que irá participar do EBEP é realizado pela empresa, porém o SENAI quando solicitado pode auxiliar com o encaminhamento de currículo de candidatos para a formação.
Para mais informações sobre como as empresas podem participar do Programa de Educação Básica e de Educação Profissional, ligar para Cassandra Augusta, no SESI, pelo 3238-9706, ou para Socorro Butel, no SENAI, pelo 3182-9972.