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Alunos do SESI representam o Amazonas na Olimpíada Brasileira de Satélites

A Escola SESI Emina Mustafa Barbosa participou e sediou sexta-feira a Olimpíada Brasileira de Satélites (OBSAT) – Região Norte, evento concebido pelo Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com objetivo de promover experiências teóricas e práticas em projetos de satélites de pequeno porte e difundir a cultura aeroespacial para estudantes e professores. Pelo Amazonas, o SESI inscreve duas equipes com alunos do ensino médio, a Team Prodxy e Os Orbitados.

A professora Ana Dutra, responsável pelo Clube Ciências da escola e técnica responsável pelos alunos, afirma que OBSAT é uma oportunidade única, em que os adolescentes podem competir em um evento nacional abordando uma problemática que tem sido vivenciada de perto pelo povo amazonense, como as queimadas e as mudanças climáticas.

Dutra também ressalta outro fator importante para o desenvolvimento dos alunos. “Essa competição é mais um preparo para a universidade, visto que eles já estão entrando em contato com a iniciação científica, levando em consideração que necessitam escrever um artigo para apresentar a uma banca avaliadora”.

Um dos alunos integrantes da Team Prodxy, Rogério Almeida, 17 anos, explicou que o projeto da equipe tem por objetivo a utilização de dados de satélite para monitoramento das condições meteorológicas, com ênfase no aprimoramento da produção agrícola no Amazonas. “Com estas informações, pretendemos criar um relatório que será guardado dentro de um cartão Sd e, posteriormente, distribuído para a população”, pontua o aluno, que reflete sobre a importância da iniciativa, visto que a presença de CO2 na atmosfera gera chuvas ácidas que infertilizam o solo devido à alta concentração de dióxido de carbono.

Com relação aos desafios enfrentados pelos competidores, a aluna participante da equipe Os Orbitados, Giovanna Medeiros, 16 anos, revelou que para realizar o projeto, que visa monitorar os índices de queimadas na região, a equipe passou por algumas dificuldades desde a programação do satélite até encontrar alguns sensores chaves. 

Mesmo assim, a competidora afirma estar muito confiante e agradecida. “Nós trabalhamos nesse projeto desde fevereiro, chegamos já a apresentar em um evento da Universidade Estadual do Amazonas, no qual tivemos destaque. Já estamos gratos por chegar na terceira fase das olimpíadas, mas desejando muito passar para próxima, que será em outro estado”, disse.

As avaliações levam em consideração questões teóricas, técnicas, de conceito e serão realizadas por meio de entrevistas e apresentações à bancada julgadora. Já a quarta fase das olimpíadas será realizada em São Paulo no mês que vem. Também compete a uma vaga a equipe AquiriSat, vinda do Acre.

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