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SENAI capacita turma de venezuelanos para construção civil

 

Delvis Antony Oliver, de 38 anos, chegou há nove meses no Brasil.

Cerca de 20 alunos venezuelanos começaram esta semana o curso de pedreiro na Escola SENAI Demóstenes Travessa, localizada na Avenida Rodrigo Otávio, 2829. Eles participam do projeto “Ven, Tú Peudes”, idealizado pela Organização Não Governamental – ONG “Visão Mundial”. A iniciativa tem como propósito fortalecer famílias venezuelanas, a partir da geração de renda. “Por meio de capacitações e apoio, ajudamos chefes de família, homens e mulheres, a terem um meio de subsistência e, assim, prover um ambiente mais seguro a seus filhos”, disse a mobilizadora da ONG, Jessica Fuentes.

O coordenador da Escola SENAI Demóstenes Travessa, José Alan Moreira, afirma que a parceria com a ONG Visão Mundial vai beneficiar 80 alunos venezuelanos e que, além do curso de pedreiro, também será disponibilizado o curso de pintor de obras, com início na próxima segunda-feira, 20. “Desejamos proporcionar autonomia e liberdade para que estes alunos possam entrar no mercado de trabalho com muita qualidade e muito experiência e assim alcançar uma melhora de vida”, afirmou Moreira.

 

Delvis Antony Oliver, de 38 anos, chegou há nove meses no Brasil.

 

 

Além de treinamento profissional e aulas de português, a Visão Mundial Brasil atua no engajamento de empresas para que contratem refugiados e migrantes, por meio de conscientização e sensibilização. São 7,2 mil pessoas beneficiadas pelo Ven,Tú Puedes no Brasil. Desse contingente, 70% estão em Boa Vista (RR). As demais estão em São Paulo (SP) e em Manaus (AM).     Fuentes explica que muitos refugiados quando saem da Venezuela acabam deixando os documentos que comprovavam sua experiência. Por esse motivo, a parceria com o SENAI é de suma importância pois “um certificado tornará mais fácil a inserção deles no mercado de trabalho”. Além disso, Fuentes destaca que os conhecimentos compartilhados em aula ajudarão não só os iniciantes mas servirão também para atualizar aqueles que já atuavam na área de construção.

Delvis Antony Oliver, de 38 anos, chegou há nove meses no Brasil, juntamente com seu filho de 17 anos, e conta que está muito feliz pela oportunidade de aprendizagem “Vejo que a instituição (SENAI) é muito eficiente e as aulas têm sido de muita qualidade”, pontuou Oliver, que decidiu vir a Manaus após ser convidado por amigos também migrantes. Na Venezuela, ele conta que já chegou a trabalhar em uma construtora brasileira, a Norberto Odebrecht.

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