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SENAI Amazonas e setor eletroeletrônico do PIM discutem fortalecimento da cadeia produtiva local

Ao abrir o Workshop Estratégico “Indústria em Pauta” — Desafios do setor eletroeletrônico do Polo Industrial de Manaus (PIM) hoje, 7, no SENAI Amazonas, o presidente do Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado do Amazonas (Sinaees) e diretor da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Rildo Oliveira, pontuou a relevância do setor eletroeletrônico para a economia local e a necessidade de articulação entre indústria, instituições de ensino e governo para manter a competitividade do PIM. “O encontro busca promover trocas de experiência e apontar caminhos para fortalecer a cadeia produtiva local”, ressaltou o empresário.

Promovido pelo SENAI Amazonas, por meio do Instituto de Inovação em Microeletrônica (ISI-ME), o evento reuniu lideranças do setor, representantes do poder público e empresas do PIM para identificar gargalos, priorizar demandas e mapear ações concretas de formação, inovação e infraestrutura.

Na ocasião, o vice-presidente da FIEAM, Wilson Périco, reforçou o papel estratégico do SENAI para reduzir a distância entre oferta de capacitação e demanda indústria. “O objetivo do workshop é aproximar o SENAI das empresas, calibrar a oferta de cursos e serviços com as necessidades reais das linhas de produção e contribuir para a requalificação de trabalhadores frente às transformações tecnológicas”, disse, ao acrescentar que iniciativas como essa são fundamentais para que a formação técnica responda às exigências da indústria 4.0 e para ampliar empregabilidade local.

O diretor regional do SENAI Amazonas, Rogério Pereira, apresentou a estrutura institucional, formada pelas escolas, laboratórios, unidades móveis (Barcos-escolas Samaúma I e II) e o ISI-ME, e explicou como o SENAI pode atuar como executor de projetos de P&D, formação técnica e prestação de serviços tecnológicos (protótipos, ensaios e certificação) para atender demandas do PIM. Rogério destacou também a elevada taxa de empregabilidade dos cursos do SENAI e a importância de alinhar oferta formativa com as prioridades levantadas pelas empresas.

O secretário executivo de Desenvolvimento do Amazonas, Gustavo Igrejas, pontuou a importância da inovação para o futuro do PIM e lembrou que o setor eletroeletrônico responde por parcela significativa do faturamento do polo, razão pela qual políticas públicas e iniciativas privadas precisam convergir para promover desenvolvimento tecnológico e atração de investimentos.

O ISI/ME capta as demandas do setor e transforma essas contribuições em investimentos e serviços efetivos. Durante o evento, o diretor do Instituto, Elvio Dutra, coletou sugestões por meio de QR codes, painéis colaborativos e votação para priorização — e listou quatro eixos principais de levantamento: capacitação técnica, produtividade e indústria 4.0, ensaios, certificação e qualidade e eficiência energética / sustentabilidade. Dutra também apontou a necessidade da criação de um Centro de Serviços Industriais local capaz de oferecer prototipagem, ensaios e certificações que hoje obrigam empresas a se deslocarem para outras regiões.

O workshop teve como público empresas do PIM, fabricantes, fornecedores de componentes e serviços, e priorizou um diálogo prático. Além das apresentações institucionais, os participantes coletaram demandas (por exemplo, laboratórios de ensaio para equipamentos de grande porte, trilhas formativas sob demanda, e projetos de ecoeficiência) que serão priorizadas em etapas seguintes. Entre as propostas apresentadas por representantes do setor esteve também a necessidade de atualização das políticas de contrapartida e maior articulação para atrair novas cadeias produtivas ao PIM.

Próximos passos

O SENAI Amazonas e ISI-ME vão consolidar as contribuições coletadas, priorizar as ações mais urgentes e desenhar um plano de investimentos e serviços voltado ao atendimento das demandas do PIM, com ênfase em formação, laboratórios de ensaio e certificação, e projetos de P&D alinhados às necessidades das empresas locais. O modelo participativo utilizado no workshop (coleta via QR code e priorização coletiva) deverá orientar as próximas consultas com o setor.

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