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Recuperar o tempo perdido

6 DE NOVEMBRO DE 2012

 A busca por alternativas econômicas para construir uma nova trajetória de desenvolvimento faz parte do planejamento de entidades interessadas pelo desenvolvimento industrial da região amazônica. A Federação das Indústrias do Estado do Amazonas – Fieam -, tem participado de todos os eventos que objetivam construir, ou subsidiar, políticas de desenvolvimento industrial para a região, pois não acredita na adoção de uma política que não tenha a chancela do Poder Público, embora seja sempre imprescindível a participação do setor privado.

Sendo assim, participamos da I Conferência Nacional de Desenvolvimento Regional, sob a responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Regional do Ministério da Integração Nacional, realizada no dia 17 e 18 de setembro deste ano nas dependências da Fieam, que teve como objetivo principal colher propostas para uma nova política nacional de desenvolvimento regional que seja capaz de “sustentar uma trajetória de reversão das desigualdades inter e intrarregionais”.

Estamos participando também da Incubadora de Políticas Públicas da Amazônia (IPPA), vinculada ao Fórum de Pesquisa e Pós-Graduação em Desenvolvimento Sustentável da Amazônia, cujo Comi-  tê Gestor do Núcleo do Amazonas (IPPA-AM), está sendo instalado, tendo como sede e foro na cidade de Manaus a Universidade Federal do Amazonas, Faculdade de Estudos Sociais, Campus Universitário.  O IPPA-AM que será presidido pelo Dr. José Alberto Machado, da Ufam, tem por “missão contribuir para o aperfeiçoamento do processo de concepção, formulação, acompanhamento e avaliação de políticas públicas de desenvolvimento sustentável para a região amazônica, seus estados e municípios, apoiadas no conhecimento cientifico, nos saberes tradicionais e na participação qualificada dos atores regionais”.

Outro evento importante, que teve a participação da Fieam foi o workshop realizado na Sudam no dia 23 de outubro do corrente ano, que tratava da articulação dos estudos da “Política de Desenvolvimento Industrial e Integração Intrarregional da Amazônia”, onde tivemos a presença destacada das Federações das Indústrias que fazem parte do Pro-Amazônia, grupo formado pelas federações da Amazônia legal, vinculado a CNI.

Todos esses trabalhos em andamento visam recuperar o tempo perdido por não se elaborar um planejamento estratégico que explorasse novas fontes de negócios potenciais, como gás, minério, cosméticos, fitoterápicos, fitofármacos, turismo, pesca, etc.

Temos de reconhecer que no Amazonas não fomos previdentes, não procuramos viabilizar alternativas que diminuísse nossa dependência aos estímulos fiscais da Zona Franca de Manaus. Com isso perdemos precioso tempo, o jeito agora é corrermos atrás do que não realizamos, investindo prioritariamente em infraestrutura, educação, capacitação e qualificação do nosso contingente jovem que forma a mão de obra da indústria.

Antonio Silva – Presidente da FIEAM

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