23 DE MAIO DE 2010
Brevemente teremos o início da propaganda eleitoral pelos meios de comunicação, quando então haverá oportunidade de conhecer com maiores detalhes as propostas dos candidatos. Um ponto que será muito parecido nos programas de governo dos pretendentes ao mais alto posto da nação relaciona-se ao crescimento econômico.
Embora o ditado popular diga que “em time que está ganhando não se mexe”, muitas coisas podem e devem ser melhoradas, em que pese o bom desempenho social e econômico da atual gestão.
Reconhecemos que dificuldades existem para se dotar um país continental, como o Brasil, de todos os requisitos necessários ao bem-estar da população e propício às condições ideais de desenvolvimento socio-econômico.
O próximo governo, na opinião da grande maioria do empresariado brasileiro, deverá dar continuidade e priorizar a infraestrutura necessária ao crescimento econômico, sob pena de impedir-nos de continuar caminhando na rota desenvolvimentista em que estamos.
São gargalos infraestruturais no escoamento da produção que muitas vezes inviabilizam empreendimentos que, apesar de serem competitivos em termos de custos da porta para dentro da fábrica, são impactados pelos altos custos da porta da fábrica até o consumidor final.
A logística ineficiente, já apelidada como “custo Brasil”, deverá ser vencida para que sejam adotados sistemas modais de transporte mais adequado e eficiente, conforme as condições e peculiaridades de cada região.
Para nós da Amazônia, é de extrema importância o estudo “Norte Competitivo”, que estará em breve concluído, encomendado pela “Ação Pró Amazônia”, grupo de Federações das Indústrias da Amazônia Legal, órgão colegiado vinculado à Confederação Nacional da Indústria.
Este projeto deverá nos dar respaldo para propor, com bases bem fundamentadas, soluções de logística que deverão ser apresentadas ao novo governo. O Amazonas, pela sua pujança econômica liderada pelo Pólo Industrial de Manaus, demanda serviços e soluções de transporte essenciais para continuar crescendo e se desenvolvendo.
Aproveito este espaço para agradecer a todas as entidades de classe que nos apoiaram e estimularam a galgar mais uma conquista para a indústria amazonense, em especial as entidades que compõem o que se convencionou chamar “Santa Aliança”.
Agradeço a todos pela forma carinhosa pela qual saudaram a nossa condução ao posto da segunda Vice-Presidência da CNI. Isto só foi possível, em razão da forma irmanada de atuação das classes empresariais do nosso Estado que, já de gestões anteriores, sempre se unem na defesa dos interesses e soluções dos nossos problemas, apoiando-se mutuamente. Espero poder colaborar cada vez mais para o progresso do Amazonas e do Brasil.