5 DE JUNHO DE 2011
É hora de construir um plano econômico alternativo para o Amazonas, que não dependa apenas dos incentivos fiscais, nos livrando de sobressaltos ocasionados pelos ataques sistemáticos ao nosso modelo de desenvolvimento.
Um plano com foco principal na educação, na inovação tecnológica, na infraestrutura e na logística. Que apresente possibilidades reais para a nossa produção, seja ela de tecnologia de ponta, seja a regional tradicional, utilizando os fatores de produção disponíveis para atingir a competitividade.
Na educação, a participação do governo, das universidades e da indústria são imprescindíveis para o desenvolvimento de profissionais que nos faltam, formando-os e treinando-os na utilização de conhecimentos tecnológicos, tornando-os capazes de comandar o desenvolvimento sustentável da nossa Região.
Precisamos ampliar o acesso e massificar o ensino, expandindo a rede física e virtual. É vital, nesse processo, o apoio governamental e empresarial para expansão e melhoria da infraestrutura educacional.
Para avançarmos economicamente, necessitamos que a formação educacional na nossa região atenda os setores já identificados e demandantes de maior investimento, explorando as potencialidades regionais, conforme a cultura e os costumes, minimizando assim as diferenças, as desigualdades sociais e contribuindo decisivamente para o desenvolvimento bem alicerçado.
Por sua vez, a inovação não prescinde da preparação da mão de obra, desde o ensino formal até a pós-graduação, como forma de capacitar o cidadão para atuar profissionalmente, com condições de criar e se adaptar tecnicamente, atendendo às exigências do desenvolvimento.
Já a infraestrutura produtiva demanda maiores investimentos, tanto na parte concernente a prestação de serviços públicos, como na disponibilização de serviços privados de qualidade. Na logística padecemos com a baixa qualidade de transportes que inviabiliza negócios que seriam competitivos.
O futuro do Amazonas e da região como um todo está no necessário conhecimento de suas potencialidades, para desenvolvê-la com sustentabilidade e sem degradação. Precisamos planejar e executar um projeto que objetive a competitividade, traduzida pela educação, disponibilidade e custo da mão de obra, infraestrutura, logística e incentivos fiscais.
Ao finalizar, registro e parabenizo com alegria, o nosso companheiro Nelson Azevedo, agraciado na sexta feira passada, com o título de Industrial do Ano. É merecida a homenagem, por se tratar de uma pessoa que engrandece a classe empresarial do nosso Estado.
Registramos nossas congratulações, também, ao Microindustrial do Ano, Francisco Pontes de Aguiar, à Nokia do Brasil Tecnologia Ltda, pela manutenção da liderança nas exportações, e aos nossos homenageados, com a Medalha Mérito Industrial do Amazonas, General Heleno, Arcebispo Dom Luiz Soares e o Ministro Mauro Campbell, homens que dignificam o Amazonas e o nosso país.