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Pacto para superar a crise

1º DE NOVEMBRO DE 2015

 É muito importante que as entidades de classe do setor produtivo debatam propostas e encaminhem as melhores soluções para a retomada do crescimento da nossa economia, de uma forma sustentável, superando os impasses, considerando também a transição ecológica que favoreça o combate aos problemas ambientais.

Nesse propósito, a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) e o Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM) têm se empenhado, dando suas contribuições.

Na última quarta feira, tivemos a reunião ordinária no CIEAM, com boa parte das lideranças do setor produtivo do Estado, registrando-se a presença da superintendente da Suframa, Rebecca Garcia, ocasião em que informou sobre a criação de um grupo de trabalho permanente dentro do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que tratará das questões sobre Zona Franca de Manaus.

Durante o evento foram discutidas as principais demandas a serem solucionadas, a fim de que a economia amazonense como um todo seja fortalecida e em especial o setor industrial.

Esse documento do CIEAM foi entregue à superintendente Rebecca. Inegavelmente, para o sucesso dessas medidas, torna-se imprescindível a participação decisiva do poder público, cujos principais atores são a Suframa e o Governo do Estado, este último com a participação dinâmica e proativa das Secretarias de Fazenda e a de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia.

O excelente relacionamento entre esses três órgãos que comandam a dinâmica da economia local, favorecido pelo diálogo e o entendimento maduro, por certo dará bons frutos a serem colhidos em curtíssimo espaço de tempo.

O entrosamento dos órgãos de governo com a classe produtiva e o parlamento favorece o ambiente de negócios de uma região, bem como os serviços prestados tanto pelo governo quanto pelas empresas às comunidades.

Embora os indicadores econômicos apontem para um PIB negativo, queda no número de empregos formais, perda de arrecadação pública, arrefecimento dos investimentos tão necessários à infraestrutura, recuo de quase 33% no faturamento em dólar do PIM, comparado aos nove meses de 2014, há sinais positivos no horizonte, como por exemplo, a redução dos estoques indesejados, abrindo caminho para o aumento da produção no futuro.

A tendência de queda da produção em outubro foi menos intensa, mesmo não reeditando os anos anteriores, em que o referido mês apresentava significativo crescimento em relação a setembro, o que nos dá um pouco de esperança.

O fraco desempenho do setor industrial refletiu logicamente no emprego, reduzindo as vagas ocupadas no PIM em mais de 17% em relação ao mesmo período do ano passado. Mas, otimista como sou, acredito que vamos melhorar, com o entendimento que está sendo costurado entre os principais atores do desenvolvimento, Governo do Estado, Suframa, Prefeitura de Manaus, classes empresariais e parlamentares, venceremos mais esta dificuldade e reeditaremos os melhores momentos econômicos do Estado do Amazonas.

Antonio Silva – Presidente da FIEAM

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