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O melhor para o País

18 DE AGOSTO DE 2015

 Para solucionar os seus problemas o Brasil não terá outra opção que não seja a estabilidade constitucional, de outra forma, entraremos numa aventura com resultados imprevisíveis, mas com a certeza de prejuízos incalculáveis para toda a população brasileira. A instabilidade política, mais do que a econômica, abala a confiança do empresariado nacional e retarda a retomada do crescimento.

O alerta foi dado por representativas instituições empresariais, como a Confederação Nacional da Indústria, da qual faço parte, no sentido das correntes políticas unirem forças para chegarem a um consenso de interesse maior pelo País. Pois a quem interessa o caos político e econômico? Após o embate autofágico de governo e oposição, o que restaria? Apenas a instabilidade institucional, o descontrole econômico, o desemprego e a desindustrialização do país.

A situação atual é grave, existe uma profunda crise econômica, provocada tanto pelos erros governistas quanto pelo combate incansável da oposição aos planos, pacotes de providências e soluções encaminhadas pelo Planalto para tentar sair da crise.

O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco em recente declaração afirmou: “As pessoas precisam ter a grandeza de separar o ego pessoal do que é o melhor para o País”. Portanto, tenhamos o bom senso de não criarmos mais dificuldades ao ajuste da economia, temos de tentar reverter à alta do desemprego, alta da inflação e redução do PIB.

Para isso há necessidade de se ter uma agenda positiva e responsável que concilie a atuação do Governo e do Congresso, com um conjunto de propostas que coloque como prioridade número um o interesse do País, fugindo de ações aventureiras que não satisfarão a ninguém.

O combate à corrupção deve continuar implacável e constante, no entanto, é necessário se punir os corruptos sem destruir as empresas e um patrimônio tecnológico e de conhecimento conseguido há mais de meio século. É tempo de deixarmos de nos iludir e colaborarmos para o bom funcionamento das nossas instituições.

Protestar pacificamente é um dos componentes da democracia e deve ser exercido. É a divergência de opiniões que podem levar a descoberta de soluções para a grande maioria dos nossos problemas, mas devemos antes de tudo respeitar as leis em vigor no País.

Acho que protestamos pouco, devemos também nos posicionar pelo fim dos entraves ao crescimento das empresas e ao desenvolvimento econômico, por melhorias na infraestrutura do Distrito Industrial. Devemos nos posicionar em favor de uma sociedade com menos desigualdades sociais e de uma política industrial que tenha lógica econômica, produzindo liberdade de iniciativa individual, igualdade de oportunidades e eficiência produtiva. Não temos necessidade de aventuras, precisamos de medidas fundamentais para enfrentar os graves obstáculos que impedem o nosso crescimento com projetos nos campos trabalhista, tributário, orçamentário e previdenciário.

Antonio Silva – Presidente da FIEAM

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