11 DE OUTUBRO DE 2016
Para que Manaus, a Zona Franca e o Polo Industrial tenham progresso, devem ser rejeitados modelos ideológicos que dividem, tentando caminhar para frente com objetivos de crescimento e progresso.
Por isso, o Prefeito que for eleito em segundo turno para a cidade de Manaus deverá olhar de forma mais atenta para as necessidades da capital do Estado para que não seja apenas uma área onde se dispõe de um elenco de incentivos fiscais, mas também uma cidade que tenha ambiente propício aos negócios e aos investimentos.
Para isso, terá que haver a sintonia dos executivos municipal, estadual e federal, unidos para o mesmo fim, o desenvolvimento econômico. Como pode se alcançar tal objetivo? Possivelmente por meio de um plano de atuação em que os órgãos das três esferas do Poder Executivo não se digladiem em questiúnculas que impedem o crescimento harmônico do desenvolvimento social e econômico.
Como exemplo, vê-se a deplorável situação das vias públicas do Distrito Industrial, quando deveríamos ter essa área da nossa cidade como um “cartão postal”, a demonstrar nosso apreço pelo muito que gera em termos de investimentos, empregos, assistência social, educação etc.
Somente com uma Prefeitura partícipe no esforço de atração de empreendimentos industriais, comerciais e de outros setores, necessários não só à melhoria econômica, mas também ao bem-estar geral da população, poderemos atingir a meta de tornar Manaus menos dependente de fatores externos.
Ora, Manaus sem o Distrito Industrial não geraria renda suficiente para que o Estado, a Prefeitura de Manaus e o Governo Federal recolhessem os impostos e taxas que formam a maior parte dos recursos que arcam com as despesas administrativas e investimentos de cada esfera de governo no Amazonas.
A Prefeitura e Governo do Estado, independentes da política partidária, devem ser os principais defensores da Zona Franca de Manaus e do Distrito Industrial, pois representam o povo que tanto depende dessa atividade econômica.
Logicamente o empresariado é também um dos principais defensores, principalmente o radicado no Estado e em Manaus. Entretanto, há que se ter em mente que o capital não tem pátria, vai para onde são oferecidas as melhores condições de negócios.
Portanto, mais do que os benefícios fiscais, devemos oferecer também ambiente favorável que atraia o progresso e o desenvolvimento.
Nos tempos atuais, valem tanto ou mais que os incentivos fiscais melhores condições para viabilização do empreendimento, facilidade de mobilidade de transporte, vias bem pavimentadas, rapidez na liberação de cargas, fiscalizações mais rápidas e eficientes dos órgãos responsáveis, tendo em vista necessidade de maior agilidade e condições de execução de um planejamento operacional.
Está com a palavra, ou melhor, com a ação, o eleitor, para que no dia do pleito em segundo turno, escolha com critério o novo prefeito, não se deixando influenciar por falsas promessas e vãs soluções.