21 DE FEVEREIRO DE 2017
Hoje vou empregar a analogia para tentar explicar a semelhança entre coisas distintas que, apesar de terem constituição diferente, apresentam problemas ou soluções parecidas. Um carro funciona muito bem, mas se o proprietário, depois de algum tempo, quer que ele fique mais adequado ao seu estilo de dirigir, troca algumas peças, talvez para ganhar mais velocidade, ou equilíbrio, ou desempenho de rendimento etc.
O dirigente de uma entidade, pública ou privada, ou de uma empresa, ou de um governo, durante um determinado tempo, trabalha com a equipe que formou para atingir os objetivos a que se propõe. Mas, passado um tempo, algumas peças precisam ser trocadas, seja para dar mais dinamismo, seja para aproveitamento mais adequado, ou até por impossibilidade de continuação da mesma pessoa por motivo de fórum intimo.
Existe também a possibilidade de troca, por inadequação daquela pessoa escolhida, assim como no carro a substituição da peça por defeito ou por desgaste. O certo é que o bom gestor tem que ajustar o órgão, ou entidade, ou empresa, para aquilo que se propõe. Assim é também com o mecânico responsável pelo bom desempenho do carro. No Governo Federal foram feitas várias substituições, não sei se acertadas ou não, só o tempo dirá.
No Governo Estadual também ocorreram mudanças e devem ocorrer outras, ainda, para moldarem-se ao estilo de gestão do Governador Melo. Umas mudanças por necessidade de continuação de uma política já estabelecida e que o antigo titular não mais estaria disponível, outras por necessidade de novo rumo ou dinamismo.
Nossa expectativa, tanto em nível federal quanto estadual, é que essas mudanças melhorem o desempenho da economia nacional e estadual. Darão certo? Veremos com o decorrer e a continuidade desses governos.
A Suframa continua com a mesma Superintendente, apesar da troca de ministros. Esperamos que o bom trabalho de Rebecca Garcia possa prosseguir e ser apoiado pelo Governo Federal, reconhecendo a importância da Zona Franca de Manaus no cenário econômico nacional e na política ambiental internacional, como indutor da preservação da floresta amazonense, que influencia na preservação e conservação do meio ambiente, interagindo com outros elementos naturais diretamente no clima global.
Não restam dúvidas que em muito colaborou o Polo Industrial de Manaus, ao criar opções econômicas que possibilitaram a absorção da massa de pessoas que poderiam pressionar a utilização predatória dos produtos florestais de difícil recomposição. Sobre mudanças de atitudes e conceitos, da mesma forma as empresas do Polo Industrial de Manaus, necessitam inovar, trocar peças, principalmente nesse momento de crise, face ao dinamismo do setor e a acirrada concorrência do mercado.
As mudanças são necessárias e bem vindas, desde que possamos vislumbrar um resultado positivo ao final do período ou do caminho a ser percorrido. Sobre o aniversário da Zona Franca de Manaus, falaremos no próximo artigo. Bom carnaval com muita paz e serenidade.