26 DE DEZEMBRO DE 2010
No meu último artigo do ano, não vou falar de economia, infraestrutura e tantos outros temas que abordei ao longo deste ano. Desejo celebrar a dignidade de dois grandes homens, homenageando-os por seus méritos extraordinários, oferecendo aos leitores os exemplos de suas vidas.
Um deles, filho do nosso Estado, este Jornal distinguiu no domingo passado, colocando-o entre os destaques do ano. Trata-se do nosso querido companheiro de luta Moyses Benarros Israel.
Sendo um dos fundadores da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas, foi seu primeiro Vice-Presidente em 1960, além de presidente interino em vários períodos.
Tem desempenhado nesses 50 anos inúmeros cargos de relevância dentro do Sistema FIEAM. Na iniciativa privada tem se destacado, exercendo várias funções as quais dedica seu zelo, sempre demonstrando capacidade e liderança, sua polidez no tratar.
De minha parte, acrescento uma observação pessoal a tudo que já foi falado do Sr. Moyses: encontrei em sua pessoa, juntamente com um sem número de raras qualidades, um tesouro inesgotável de conselhos sábios, de boa-fé, de honestidade, de sinceridade e de amizade constante. É, pois, muito justo, este testemunho verdadeiro que dedico hoje a este amazonense tão ilustre.
Outro homem de valor, com retidão de costumes, originário do comércio e da indústria mineira, que se aventurou a misturar-se nas turbulências das lutas políticas partidárias, mas permaneceu sempre irrepreensível em sua conduta e no seu caráter, chama-se José de Alencar Gomes da Silva. O nosso Vice-Presidente da República foi homenageado no 5° Encontro Nacional da Indústria (ENAI).
Homem de trajetória impressionante, teve sua biografia publicada no livro “José Alencar Amor à vida – A saga de um brasileiro”, escrita pela jornalista e escritora Eliane Cantanhêde. É uma leitura imperdível.
Ele é um exemplo de homem público na atividade empresarial, na política e na luta contra o câncer. Mas, não posso omitir o serviço importante que prestou e continua prestando ao nosso país. As experiências de suas atividades bem sucedidas de fato foram de precioso proveito para resolver as questões do seu trabalho, durante os últimos oito anos como Vice-Presidente do Brasil.
Esses dois homens têm e amam a vida, como diria o filósofo espanhol José Ortega y Gasset: “Vida é o que fazemos, porque viver é saber que o fazemos, é encontrar-se a si mesmo, é preocupar-se com coisas; finalmente, ser”. Parabéns Dona Ritta e Cristina, de “A Crítica”, e Robson Braga de Andrade, Presidente da CNI, pela escolha e homenagem a dois grandes brasileiros.