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Infraestrutura para o Norte Competitivo (2)

22 DE AGOSTO DE 2010

 É muito importante um planejamento estratégico com propostas concretas que expressem consenso e sejam construídas a partir de informações precisas como esperamos contar a partir das conclusões do projeto “Norte Competitivo”, do qual falamos no nosso último artigo. O desafio que se apresenta aos empresários e às autoridades governamentais é tornar o Polo Industrial de Manaus mais competitivo e integrado aos mercados brasileiro e internacional.

As alternativas a serem avaliadas para a construção de uma matriz de transporte terão que ser condizentes com as necessidades das indústrias, a fim de que a distribuição de produtos e a entrada de insumos sejam realizadas de forma rápida e de baixo custo, alcançando-se a tão esperada viabilidade competitiva, sem que seja anulada pelos gargalos logísticos dos quais padecemos.

Obrigatoriamente deverá se investir em todos os modais de transporte, em especial, na navegação de cabotagem, na participação do transporte aquaviário e na ampliação da capacidade portuária, utilizando, se preciso, o mecanismo de parceria público-privada para a implantação de projetos de infraestrutura que nos deem condições de superar os vários problemas de logística de transporte.

As perspectivas que se apresentam para o Amazonas crescer em ritmo forte nos próximos anos dá aos empresários, brasileiros e estrangeiros, confiança para realizar investimentos nos diversos setores da economia, onde se destaca como um potencial de oportunidades a formação bruta de capital fixo, que nada mais é do que investimentos em máquinas, equipamentos e construção.

Não podemos deixar escapar essa oportunidade de desenvolvermos nossa infraestrutura, onde um dos principais gargalos no Amazonas é o setor logístico de portos e aeroportos. Se realizados, esses investimentos provocarão profundas transformações com efeitos extremamente positivos para o desenvolvimento de todo o Estado.

Poucas coisas são tão importantes como a erradicação desses problemas, mas devemos também dedicar atenção na modernização de procedimentos e no treinamento de funcionários para que procedam, de forma mais ágil, no atendimento da demanda de cargas e passageiros.

É preciso que se modifique a cultura administrativa, priorizando mais as práticas de instruções sobre o correto procedimento, ao invés de se investir unicamente na busca de falhas por mais insignificantes que sejam, criando não raro, dificuldades que seriam simples de transpor e que demonstram a falta de comprometimento com o desenvolvimento e a modernidade, para que alcancemos um novo tempo de progresso e crescimento econômico.

Antonio Silva – Presidente da FIEAM

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