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Infraestrutura para o Norte Competitivo (1)

25 DE JULHO DE 2010

 Na segunda-feira última, na Federação das Indústrias do Estado do Amazonas, com boa participação das lideranças empresariais locais, tivemos reunião de trabalho com a consultoria Macrologística, contratada pela “Ação Pró-Amazônia” para desenvolver o projeto “Norte Competitivo”.

Devo esclarecer ao leitor que a “Ação Pró-Amazônia” congrega as Federações das Indústrias dos nove estados da Amazônia Legal e é vinculada à Confederação Nacional da Indústria.

O projeto em questão foi pensado para desenvolver um planejamento estratégico que possibilite a melhoria e solução do sistema de infraestrutura de transporte e logística da região. Será uma ferramenta indispensável para um bom planejamento, pois mapeará a produção agropecuária, extrativista mineral e florestal, agroindustrial e industrial, consolidando as potencialidades do nosso Estado, grandemente prejudicado pela ineficiente infraestrutura logística existente.

Para a indústria do Amazonas é primordial identificar as deficiências e problemas que afetam gravemente o sistema de transporte e logística de carga, a fim de vislumbrar, da forma mais detalhada possível, as soluções viáveis que melhorem o sistema como um todo.

Na primeira fase do projeto, já executada, foram levantadas e registradas todas as informações e sugestões colhidas. Na 2ª fase, que agora se inicia, teremos o status de todos os projetos logísticos em execução, os aprovados e ainda não iniciados, como também aqueles que ainda estão em fase de planejamento.

Teremos informações sobre os valores envolvidos e todos os custos de frete, transbordo, armazenamento e portuários, possibilitando noção bem aproximada do custo real logístico total, para cada tipo de modal e para os diversos fluxos possíveis. Haverá maior conhecimento sobre as rotas aéreas comercias, as estradas e as hidrovias que formam os eixos viários disponíveis, ao mesmo tempo em que propiciará a criação de novos corredores viáveis de transporte de carga. Ao término do projeto, teremos os elementos indispensáveis para um planejamento estratégico capaz de influenciar o desempenho econômico regional e gerar uma articulação e sinergia entre os vários sistemas modais.

Teremos elementos confiáveis para propor e apoiar políticas e ações necessárias à criação de um ambiente de competitividade produtiva, que promova e viabilize a implantação de infraestrutura, compatível com o desenvolvimento do nosso Polo Industrial, integrando-o aos mercados regional, nacional e mundial.

Serão fundamentos muito importantes para que possamos participar ativamente nas proposições de soluções junto aos governos estadual e federal, durante as tratativas para tornar os produtos regionais e principalmente do PIM, mais competitivos e integrados ao mercado brasileiro e internacional.

Antonio Silva – Presidente da FIEAM

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