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Mostra da Qualidade – PQA 2022 traz inovações em processos industriais

A 23ª Mostra de Gestão e Melhorias para a Qualidade, promovida até sexta-feira, 14, pela Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), no SESI Clube do Trabalhador (Avenida Cosme Ferreira, 7399 – São José), apresenta 41 projetos finalistas ao Prêmio Qualidade Amazonas 2022, nas modalidades Gestão e Processo.

Um dos projetos apresentados em Gestão ontem foi o da Recofarma Indústria do Amazonas, pela supervisora de excelência organizacional da empresa, Vaneska Viaro. A Recofarma investe para ser referência em criação de valor compartilhado, tanto para o sistema quanto para os empregados e para toda sociedade.  Pertencente ao grupo The Coca-Cola Company, fabricante de concentrados e base de bebidas, é mais conhecida internamente como Commercial Product Supply (CPS) Manaus.

“Nosso plano busca entregar resultados extraordinários e sustentáveis para acelerar o crescimento da nossa companhia, dando destaque especial para as pessoas que compõem a equipe de colaboradores”, pontuou a supervisora, ao chamar atenção aos objetivos estratégicos voltado para a saúde e bem-estar no trabalho. Segundo Viaro, esse é um dos pontos em que a empresa está melhor estruturada, com a participação ativa dos colaboradores por meio de feedbacks positivos, não apenas pela pesquisa realizada de três em três meses como também pelas manifestações nos corredores e nas reuniões com toda a fábrica.

“Na CPS Manaus, temos psicólogos, massoterapeuta, médicos do trabalho e enfermeiras, todos contratados pela Recofarma e disponíveis para dar todo o suporte durante o dia a dia dos funcionários”, afirma Viaro, ao citar a ênfase nos pilares chamados “essenciais” da cultura de excelência presente na organização, e na qual as pessoas estão presentes como os principais ativos para o engajamento de altos resultados.

Modalidade Processo

A empresa Tutiplast Indústria e Comércio também participou do primeiro dia da mostra com o case ‘Melhoria do Processo de Fabricação do Gabinete Traseiro 5920’, sobre a resolução de problema que surgiu na fabricação da maquininha de cartão produzida para o cliente Transire Eletrônicos. O processo enfrentava rebarba e deformação da peça, devido à geometria de um molde postiço importado da China.

A solução foi encontrada no próprio parque fabril por seu time de Projetos, Ferramentaria e Engenharia, que modificou o postiço (Gabinete Traseiro 5920), eliminando assim o problema. “O custo semestral era mais de meio milhão de reais e hoje temos a economia desse valor, que podemos aplicar em novos investimentos e na compra de novos equipamentos”, explicou Lincon Machado, analista técnico da Ferramentaria da Tutiplast.

Com resultados também expressivos, a Musashi da Amazônia, produtora de componentes mecânicos e conjuntos de transmissão para veículos de duas rodas, representada pelo especialista comercial Alexandre Freire, apontou a redução os custos de fabricação em 33%, após a instalação de um robô destinado a automação da linha do setor de eixo balanceiro. “Nós deixamos de gastar mais de R$ 725 mil ao ano com fabricação. Deslocamos assim seis mãos de obra, que no total eram oito, para setores críticos da fábrica, e deixamos a linha apenas com os operadores do primeiro turno”, afirma o especialista.

A DuBom Fracionamento e Indústria de Cereais explanou o aumento do atendimento e faturamento junto a clientes de grande porte nos anos de 2020 a 2022.  O supervisor de vendas da empresa, Rodrigo Nascimento, expôs a resolução das dificuldades surgidas a partir do crescimento da demanda e a sobrecarrega da produção fabril. “Em busca de alcançarmos nossa meta de crescimento, realizamos a compra de mais caminhões, a contratação de mais funcionários, além dos investimentos em maquinários novos”, evidenciou Nascimento, ao confirmar aumento do faturamento em mais de 500%.

Emerson Escossio, empreendedor e sócio proprietário da Escossio Malharia, empresa especializada na personalização de camisetas, equipamentos esportivos, bandeiras, bordados, pinturas e sublimação, afirmou que sua experiência no Programa Qualidade Amazonas foi como “olhar a empresa de fora para dentro”, fazendo com que os métodos e as causas fossem devidamente entendidos.

“Sempre apontamos um problema, a logística de matéria-prima, tínhamos muito estoque que não girava na empresa. Após as avaliações, passamos a comprar realmente o que faltava e a ter boa rotatividade no estoque, melhorando nosso faturamento em 30%”, citou Escossio.

O projeto focado na redução de tempo de execução para lançamento de análises de água e atendimentos aos prazos, no portal de vigilância sanitária, para reporte interno ou externo, levou a Águas de Manaus a buscar parceria para a montagem de um software que ajudasse na eliminação de um trabalho, antes dedicado a apenas uma pessoa. “A demanda de digitação das análises era muito grande e estava passível de erros de verificação e medidas”, a Jessica Oliveira, responsável pelo controle de qualidade e representante da empresa no evento.

De acordo com Oliveira, a implantação de software da UniCorp, com os módulos do M2B e do Unibiza, a partir do mapeamento da cidade e dos pontos de coleta de análise, aumentou a eficiência em mais de 90% no reporte das informações.

Esta edição do PQA conta com 70 avaliadores voluntários na comissão julgadora, formada pela especialista em Gestão Pública, mestre e doutora em Saúde Pública, Miran Miranda Cohen; o ex-assessor especial do diretor geral do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipan) e atual técnico de qualidade na empresa Latinos Carga Transportes do Brasil, Silvio Cândia; e pelo mestre em Estratégia e Inovação, Rafael Mitzcum.

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