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FIEAM debate as garantias da Zona Franca de Manaus

Diversificação dos investimentos produtivos deve significar a adição de novas atividades econômicas, não a substituição da Zona Franca de Manaus”, defende o consultor Thomaz Nogueira

 

Mesa-redonda debate os desafios e potencialidades do Polo Industrial de Manaus.

A Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) promoveu ontem a “Mesa-redonda: Medidas Tributárias e seus reflexos para o Polo Industrial de Manaus”, em parceria com o presidente da Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio e Serviços (CDEICS) da Câmara de Deputados, deputado federal Sidney Leite (PSD), autor da iniciativa. A ocasião surgiu com a objetivo de tratar dos desafios e potencialidades do Polo Industrial de Manaus.

O presidente da FIEAM, Antonio Silva, ressaltou que não é possível manter a chamada “guerra fiscal” e ao mesmo tempo perder investimentos para outros países por falta de definições e de regras claras e definitivas para quem investe no Polo Industrial de Manaus (PIM). “Logo, a necessária mudança no quadro tributário nacional afeta muito o PIM e, por isso, a FIEAM deve seguir atenta e acompanhando toda a tramitação, oferecendo sugestões aos parlamentares da bancada do Amazonas, assim como ao Governo do Estado, para assim, mantermos as vantagens comparativas do investimento e da produção local”, disse o empresário.

Antonio Silva também destacou a necessidade de exploração das imensas riquezas naturais da região, tanto biológicas quanto minerais, para assim agregarmos maior valor às mesmas. “Somente a indústria de transformação é capaz de oferecer as soluções com investimentos”, assinalou.

Sidney Leite apontou falha na comunicação, tanto para conscientizar a população dentro do estado quanto fora dele sobre a importância do modelo para o desenvolvimento econômico e social da região, e apontou a necessidade de fomentar uma discussão para uma política industrial brasileira, e o reforço de uma nova visão sobre o parque industrial de Manaus. “É preciso entender que a ZFM, não com um fardo ou paraíso fiscal”, afirmou, para esclarecer que o interesse não é brigar, mas manter as vantagens comparativas do Polo Industrial de Manaus.

O deputado também ressaltou que, além do impacto econômico, a Zona Franca possui uma grande relevância social que, se alterada, poderá causar um colapso. “Se a gente tem dificuldade no Brasil todo com o sistema público de saúde, o polo industrial permite que em torno de 400 mil pessoas tenham plano de saúde em Manaus, imagine se essas pessoas estivessem na fila do SUS (Sistema Único de Saúde), o caos que aconteceria”, disse.

Sidney Leite aproveitou a ocasião para propor a realização de uma carta, assinada pela FIEAM e demais instituições de trabalhadores, a ser entregue aos futuros candidatos à Presidência da República, com o objetivo, entre outros, de destacar os motivos pelos quais a Zona Franca de Manaus é o maior modelo consolidado de desenvolvimento regional.

O presidente executivo da Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros), José Jorge Junior, também defendeu uma comunicação assertiva a favor da Zona Franca de Manaus. “Precisamos tentar construir uma comissão, novamente, de ida ao Ministério da Economia, para que possamos, definitivamente, entender a situação”, sugeriu. José Jorge considera que a ação de defesa do Polo Industrial de Manaus é um dever de todos, incluindo empresários, prefeitura, governo do estado, governo federal, assim como as entidades de classe.

Presente também na reunião, o ex-superintendente da Suframa e ex-secretário de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico, o consultor Thomaz Nogueira, enfatizou que o futuro da economia amazonense precisa se estabelecer sobre dois pilares e um deles é o PIM. “Todos nós queremos e todos nós buscamos diversificação, e diversificação deve significar a adição de novas atividades econômicas, não a substituição da Zona Franca de Manaus”, defende Thomaz afirmando que pela dimensão desse fato econômico, não há nada que no curto prazo o substitua como algumas pessoas sugerem.

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