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Estreantes apostaram em automação e inovação nos processos para PQA 2020

A produtora de componentes mecânicos e conjuntos de transmissão para veículos de duas rodas, Musashi da Amazônia, fez sua estreia no Prêmio Qualidade Amazonas (PQA), entre as organizações finalistas de 2020, e levou Menção Honrosa. O projeto, de automatização do controle de dados de eficiência da produção, tinha como foco a usinagem da peça virabrequim, conjunto de manivela responsável pela transferência de energia do motor até as rodas fazendo com que o veículo possa de fato andar; a empresa trabalhou melhorias para evitar paradas por perdas desconhecidas.

A falha que influencia diretamente na performance e no custo da linha de usinagem da peça precisava, segundo o analista comercial da Musashi, Alexandre Freire, sair de um controle manual para um controle automatizado, tendo ainda um controle bastante arcaico onde afetava o desenvolvimento do modelo de gestão. A apresentação do projeto da Musashi, na modalidade Processo, do PQA, aconteceu no dia 16 de novembro, na 21ª Mostra de Gestão e Melhorias Para Qualidade.

Uma das principais fornecedoras para grandes indústrias como Honda, Yamaha e Showa, a empresa Musashi consultou informações para o desenvolvimento do trabalho com base no indicador de efetividade global de equipamentos, medindo a eficácia e eficiência deles.

 Certificação francesa em Manaus

Com a busca de inovação nos projetos, a instituição também estreante no PQA, a Aliança Francesa, apostou na oferta e disponibilização do teste de proficiência em língua francesa com diploma aprofundado na língua oferecido de forma inédita em Manaus.

De acordo com o diretor da instituição, Cláudio de Alcântara, pela ausência de oferta do teste no estado devido à necessidade de capacitação de profissionais para aplica-lo, pessoas interessadas em obter a certificação, residentes em Manaus ou localidades próximas, eram encaminhadas para outras unidades da Aliança Francesa Brasil, ocasionando custos adicionais para os interessados, além da taxa de inscrição.

“Em média 100 pessoas por ano, tanto no Amazonas quanto dos estados no entorno, entram em contato com a Aliança Francesa Manaus para a realização do teste de proficiência DALF níveis C1 e C2 (autônomo e fluente). Com esse projeto, mandamos pedido para a embaixada na França e conseguimos recursos para mandar cinco professores para capacitação e a partir daí podemos oferecer esse teste na capital”, contou ele.

A receita potencial para a Aliança Francesa com os testes por ano, foi estimada em R$ 60 mil, além da criação de um novo produto para instituição preparar esses alunos para realizar a prova, ofertado por professores certificados e capacitados. Os alunos, segundo Alcântara, podem fazer o preparatório, além de reduzir as despesas com translado para outros estados em busca da certificação para estudar ou trabalhar em países que exigem a proficiência na língua francesa.

“Como benefícios temos a redução das despesas para os interessados em realizar o teste, disponibilização do teste DALF níveis C1 e C2 pode aumentar a visibilidade da instituição, a oferta de capacitação para os alunos, sem contar com o nível de capacitação que conseguimos para os professores”, pontuou ele. O projeto recebeu Menção Honrosa dos jurados da Mostra

Redução de perdas na Flex

A aposta deste ano, da Flextronics da Amazônia, foi um projeto para redução de perdas no processo produtivo mobile. A empresa do setor de eletroeletrônico utilizou as ferramentas de qualidade de modo a reduzir o custo relacionado a desperdícios operacionais que impactam diretamente na saúde financeira da corporação e a satisfação dos clientes.

Desperdícios como alto índice de scrap devido as batidas, desmontagem para descarte, mão de obra para esse serviço de desmontagem, armazenagem incorreta causando danos na placa e componentes, faziam parte dos problemas na montagem que precisavam ser alterados a cada novo mobile.

Com base nos resultados satisfatórios, de acordo com o gerente de qualidade da Flextronics, Thiago Pinto, a corporação de Manaus decidiu formar um time dedicado a controle de desperdícios com o objetivo de garantir a sustentabilidade. “O resultado do projeto mostrou uma redução financeira de $452k USD considerado 1,11% sobre o número total de venda x resultado real obtido de 0,84%”, apontou Pinto. O projeto da Flextronics também recebeu Menção Honrosa da banca julgadora deste ano.

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