Documento analisa o texto geral da norma regulamentadora, traz comentários e recomendações para que gestores
de segurança no trabalho e projetistas apliquem as regras de forma adequada
A confiança dos empresários do setor de construção aumentou em novembro na comparação com outubro e a intenção de investimento é a maior desde novembro de 2014. É o que mostra a Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta quinta-feira (19) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Apesar do registro de leve recuo nos indicadores relacionados à produção, o índice de intenção de investimento chegou à marca de 42,2 pontos contra 37,9 pontos do mês anterior, o que mostra otimismo em relação aos rumos do setor. O indicador varia de zero a cem pontos. Quanto maior o valor, maior é a disposição do empresário para investir.
“A confiança dos empresários aumentou, impulsionada pelas condições da empresa, principalmente. Os números mostram otimismo em relação aos rumos do setor”, afirma a economista da CNI Dea Fioravante.
A pesquisa mostra, no entanto, que o índice de nível de atividade, que, em novembro, havia alcançado o maior nível dos últimos sete anos – 49,9 pontos –, recuou para 49 pontos. Já o índice de número de empregados caiu de 48,5 pontos para 47,4 pontos. O resultado era esperado, uma vez que o período entre novembro e janeiro é usualmente de baixa atividade para o setor, com registros históricos de desaceleração.
Quando os indicadores estão abaixo dos 50 pontos mostram queda da atividade e do emprego. No entanto, os dois índices estão muito próximos da linha divisória dos 50 pontos e superam os valores verificados no mesmo mês do ano passado. O nível de atividade é 3,4 pontos maior que o de um ano atrás e o de emprego está 4,2 pontos acima do de novembro de 2018.
EXPECTATIVAS OTIMISTAS – O indicador de expectativa de nível de atividade aumentou 2,4 pontos na comparação entre novembro e outubro, atingindo 57,3 pontos e o de novos empreendimentos e serviços saltou 2,7 pontos e está em 56,6 pontos. As expectativas quanto a compras de insumos e matérias-primas também melhoraram: o índice subiu 2,5 pontos na comparação mensal e 3,9 pontos na comparação anual, registrando 56,7 pontos.
Esta edição da pesquisa foi feita de 2 a 11 de dezembro com 469 indústrias da construção. Dessas, 166 são pequenas, 201 são médias e 102 são de grande porte.