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Comitê do Agronegócio discute manejo florestal em Mamirauá

Coordenador Geral do CADAAM, Nelson Azevedo, fala sobre proposta de manejo sustentável do SEBRAE

Cerca de 10 mil pescadores da região do Médio Solimões podem ser beneficiados com o projeto “Indicação Geográfica (IG) Pirarucu de Manejo da Região de Mamirauá”, apresentado na terça-feira (27), pelo Sebrae Amazonas, em reunião do Comitê de Apoio ao Desenvolvimento do Agronegócio no Amazonas (CADAA), na sede da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas.

O projeto, que terá duração de dois anos, começou a ser desenvolvido em fevereiro de 2018 e pretende estruturar junto com os pescadores da região e instituições parceiras, toda a documentação exigida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) para a concessão do selo de Indicação Geográfica e, também, promover a capacitação dos produtores em torno de uma estratégia de manejo sustentável.

Analista Técnico do Sebrae Amazonas, Leocy Cotrim, fala de benefícios do novo projeto em Mamirauá

De acordo com o analista técnico do Sebrae/Am, Leocy Cotrim, a área geográfica de produção da potencial IG Região do Mamirauá para o pirarucu compreende o território de nove municípios do Amazonas: Fonte Boa, Japurá, Juruá, Jutaí, Maraã, Tefé, Tonantins e Uarini, no Médio Solimões. “A estimativa é que seja feito o depósito de toda a documentação no INPI até dezembro de 2019”, disse ele.

Avaliado em R$ 600 mil, o projeto do Sebrae/Am já tem 70% do valor para execução, necessitando articular parcerias em busca dos 30% restantes, conforme apresentação na reunião do CADAA. Ainda na pauta, o Comitê recebeu outros dois projetos voltados para o município de Rio Preto da Eva, a 80 quilômetros de Manaus. Um, referente ao plantio do guaraná, e o outro, sobre expansão da empresa Manaós Indústria e Comércio de Polpas Ltda – EPP, que tem como principal produto, o açaí, que servirá como matéria-prima para outros subprodutos, segundo o diretor da empresa, Renato Freitas.

“Queremos ser uma empresa amazônica, sendo referência no mercado sustentável de produtos orgânicos e certificados à base de açaí e frutas tropicais com atuação nacional e posicionamento global”, explicou a engenheira florestal da Manaós, Cláudia Matos, ao acrescentar que o produto terá um mercado especifico por conta de levar a origem do estado do Amazonas como bandeira principal.

Sobre a empresa já existente, o vice-presidente da FIEAM, Nelson Azevedo, ressaltou a capacidade de processamento de 6 toneladas por dia, ofertando mais de 45 empregos diretos. “Para o município é muito boa essa geração de emprego e renda tanto direta quanto indiretamente. O pequeno produtor, que tem a possibilidade de vender diretamente para a Manaós, recebe na hora o valor, o que é ótimo para a renda do município”, disse Azevedo.

Como forma de estreitar relações e discutir tudo o que for ligado ao assunto do agronegócio, o Comitê envolve desde o agricultor até as instituições financeiras e acadêmicas, como a Universidade do Estado do Amazonas (UEA), representada na ocasião pelo professor Sergio Duvoisin Júnior, que colocou à disposição do CADAA a Central de Análises Químicas (CAQ), da instituição, para atender as demandas das empresas.

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