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Agostinho Freitas, o Industrial 2024

O CEO da Arcoma Indústria e Comércio Ltda, Agostinho de Oliveira Feitas Junior, vai receber o destaque “Industrial do Ano 2024”, concedido pela Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), em solenidade no sábado, 25, no SESI Clube do Trabalhador. O empresário e o sócio, engenheiro civil Mario Sergio Mello Lima, há 34 anos investem na produção de artefatos de concreto e elementos pré-fabricados convencionais e protendidos para infra e supra estruturas.

Agostinho revela que a primeira oportunidade de empreender surgiu quando uma empresa venceu licitação para realizar um serviço de retrofit na Eletronorte, onde trabalhava, mas não realizou a atividade. Descobriu, então, que a empresa em questão enfrentava problemas devido à morte de seu antigo dono. “Lembrei-me de um amigo, Elson Bezerra, que tinha me chamado para abrir um negócio. Decidimos, em 1985, comprar essa empresa que se chamava Hidra”, disse.

Com a alta demanda de serviços na usina e nova empresa, que realizava serviços no ramo de instalações industriais, Freitas demitiu-se da Eletronorte e passou a ser professor no Instituto de Tecnologia da Amazônia (UTAM), para manter uma renda fixa e ter mais tempo para se dedicar aos negócios.

A experiência de trabalhar por sete anos na manutenção da iluminação pública, e junto a equipes que atuavam na área industrial, permitiu a Freitas manter bom relacionamento com a Eletronorte. Em uma das visitas à estatal, recebeu proposta de onde nasceria a Arcoma. Veio de um empresário. “Era o saudoso Elivan Alves da Costa, mais conhecido como Paulo Caracu, dono de uma fábrica de postes bem pequenininha em Roraima, que tinha se aventurado numa concorrência, aqui, para fornecer 600 unidades, mas não queria trazer os postes. Queria arranjar um sócio em Manaus para produzir os postes. Assim me tornei sócio da Arcoma”, relata o CEO.

A Arcoma da Amazônia começou as atividades em 1992 no Polo Industrial de Manaus (PIM). Dois anos depois, Elivan Costa deixou a sociedade. Agostinho Freitas, então saiu da sociedade da Hidra, no final de 2000, para focar na Arcoma, ao lado do sócio Mario Sergio Mello Lima.

Ao longo dos anos de atividades da fábrica, com investimentos contínuos, a Arcoma construiu um portfólio diversificado: vigas de cobertura e travamento protendidas, pilares, aduelas, pontes de travessia, painéis de fechamento, muros de fechamento, pórticos para subestações, nichos para niveladoras, lajes alveolares protendidas, escadas e dormentes.

Em 2006 o empresário fundou a ARC Engenharia LTDA, em sociedade com Flávio Odagiri, Douglas Marangoni, Helber Sodré e Marcello Costa.  A ARC atende às demandas de pré-fabricados da Arcoma, incorporando atividades de obras civis, com instalações elétricas e hidráulicas, com foco na construção de galpões e prédios industriais. As duas empresas atualmente empregam 208 pessoas.

A Arcoma já produziu mais 450 mil artefatos para mais de 400 clientes. O portfólio inclui projetos como a construção do Pátio Gourmet Morada do Sol, Hospital Delphina Aziz e Mercantil Nova Era. No elenco de obras realizadas em outros municípios estão a subestação de Parintins, Balbina, Presidente Figueiredo, Silves e Itapiranga, e a Subestação-Planta Jaguatirica, em Boa Vista (RR) e a Subestação Juruti e Oriximiná, no Pará.

O “Industrial do ano 2024”, nascido em Manaus, em 1960, é casado com Roberta, pai de Mariana, engenheira química que está finalizando MBA na UC Davis e de Camila, que conclui mestrado em arquitetura, em Georgiatech, Georgia, ambas em universidades americanas.  O ganhador do prêmio também afirma que o título muito o alegra, porém é uma responsabilidade grande, visto que acaba por torná-lo uma referência para outros empresários.

*Engenheiro eletricista* – Freitas estudou no Colégio Militar e formou-se em Engenharia Elétrica na Escola de Engenharia Veiga de Almeida (RJ), em 1983, após deixar o curso iniciado na Universidade Federal do Amazonas, antiga FUA. “Senti deficiência de professores capacitados, sobretudo na parte técnica do curso. Então, com ajuda do meu tio, Arthur, que me aceitou na casa dele em Niterói (RJ), fiz minha transferência em 1981”.

Em 1982, quando o país passava por uma crise econômica, Agostinho, já engenheiro eletricista, decidiu continuar os estudos. No ano seguinte, transferiu-se para Itajubá (MG), onde cursou pós-graduação em Especialização em Sistemas Elétricos, na Escola Federal de Engenharia. “Foi muito bom, contava com excelentes professores”, lembra. Em seguida apareceu oportunidade de emprego em Manaus, na empresa Eletronorte. Assim, retornou à cidade natal, fez os testes e foi aprovado para a vaga.

*Agraciados da indústria* – No mesmo evento será premiada a “Microindustrial do Ano 2024”, Gisele Auad; a “Empresa Exportadora de 2023”, Recofarma Indústria do Amazonas e os agraciados com a “Medalha do Mérito Industrial” da Confederação Nacional da Indústria, empresários Irani Bertolini, Claudio Barrela e Gilberto Novaes.

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