27 DE DEZEMBRO DE 2011
A chegada de um novo ano reacende as esperanças, quanto ao destino da nossa indústria local. Temos expectativa de remover muitos empecilhos que atrapalham o nosso desempenho e evitam que nos voltemos ao trabalho, com êxito, na prática das atividades do Polo Industrial de Manaus.
Os resultados poderiam ser melhores, não fossem os gargalos de infraestrutura e de logística de transporte. São desafios que a cada ano nos empenhamos em superar, somados aos problemas de ordem econômica e política, ocasionados por medidas e ações que minam o nosso poder de competitividade, nos desviam do enfrentamento dos desafios decorrentes das transformações tecnológicas causadas pela velocidade com que são gerados novos conhecimentos.
Na verdade, o nosso foco empresarial deveria se concentrar em procurar sempre a melhor estratégia para concretizar a introdução no mercado, de novos produtos. Entretanto, passamos grande parte do tempo dedicados a combater ataques ao modelo de desenvolvimento, que é o propulsor do nosso crescimento e desenvolvimento econômico.
Verdadeiras estruturas são montadas, tanto pelas empresas, quanto pelas entidades de classe, para acompanhar os acontecimentos do meio político, e assim procurar evitar que se concretizem medidas prejudiciais à indústria local.
Nem sempre obtemos êxito e uma das razões é a desproporcionalidade de representatividade que dispomos no Congresso Nacional.
Tudo isso gera custo e tempo desperdiçados, que poderiam ser direcionados para a fabricação de bens que são frutos do avanço científico e tecnológico. É inegável que a inovação modifica as preferências dos consumidores, altera os hábitos, trazendo reflexos nos mercados, tanto de consumo como de produção.
Por isso, necessitamos priorizar algumas ações, que, se diretamente não significam uma interferência na área produtiva, indiretamente cria o alicerce ou a base para que ocorram as transformações necessárias para promover as mudanças e o desenvolvimento das indústrias do PIM.
Dentre essas prioridades se encontra a educação, a pesquisa e a infraestrutura, sem o que não adiantará dispormos dos incentivos fiscais, delimitados por um determinado tempo. Estaremos sempre dispostos a buscar novos caminhos e formas de ampliar a produção e melhorar a qualidade. Portanto, a nossa esperança se renova, para que tenhamos em 2012 uma ação coordenada, política e tecnicamente, entre o Governo Federal, Estadual e a iniciativa privada, a fim de que tudo que foi criado na Zona Franca de Manaus não se perca, mas, seja a base para um avanço bem planejado de capacidade técnica e econômica, irradiando-se por toda a Amazônia Ocidental. Que o Governo Federal, através da SUFRAMA, sob o comando de Thomaz Nogueira, o Governo Estadual, através dos seus órgãos SEPLAN e SEFAZ, possam planejar ações que se concretizem em avanço para o nosso Estado, criando condições para a evolução da nossa sociedade. Feliz Natal e um Ano Novo produtivo.