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Encontro Nacional da Indústria

11 DE NOVEMBRO DE 2014

 Tivemos em Brasília dois dias no 9º Encontro Nacional da Indústria vislumbrando o futuro e refletindo sobre o que deve ser feito, para que a economia brasileira cresça com consistência. O tema principal foi “A Indústria e os próximos quatro anos”. Foram discutidos os desafios que o setor industrial e o Brasil deverão enfrentar e quais as condicionantes principais para melhorar a competitividade do setor produtivo e o crescimento sustentável da economia brasileira. Para isso, torna-se imperativo o planejamento de um programa crível com um conjunto de medidas que deverá ser colocado em prática o mais rápido possível, objetivando o retorno do crescimento da nossa economia, com ênfase na priorização de uma política econômica com foco nas áreas fiscal, salarial, cambial e monetária. Um programa bem planejado com começo, meio e fim, com transparência e propostas concretas de medidas que acelere o crescimento, combata a inflação e observe rigorosamente a responsabilidade fiscal.

Com o propósito de contribuir para que o Brasil volte a acelerar o crescimento, foram apresentadas 42 propostas pela Confederação Nacional da Indústria ao Governo Federal, com enfoque principal no aumento da competitividade da produção, eliminação dos gargalos que impedem o avanço e a penetração dos nossos produtos nos mercados internacionais. Deveremos investir em infraestrutura, educação de qualidade e inovação. Avançar sem perder o que foi conquistado na área socioeconômica e, principalmente, recuperar a competitividade da indústria aumentando a produtividade das empresas e adequando a politica tributária e fiscal às necessidades do crescimento com segurança jurídica, a fim de que os empreendedores tenham a confiança necessária para investir e criar mais empregos, gerando riquezas e distribuição de renda.

O compromisso firmado pelo ministro Aloizio Mercadante para discutir essas 42 propostas e avançar nos entendimentos que abrirão oportunidades para o desenvolvimento e crescimento do país e em particular da indústria brasileira, é um bom sinal. O Modelo Zona Franca de Manaus também se insere neste contexto, por representar importante polo de produção industrial capaz de fazer a diferença na substituição de importações e no desenvolvimento de tecnologia de ponta. Por isso, é imprescindível a inclusão da ZFM no planejamento de desenvolvimento do país, disponibilizando os recursos necessários para o seu funcionamento e desenvolvimento social e econômico, que se irradia para toda Amazônia Ocidental. Torna-se primordial valorizar o corpo técnico administrativo da SUFRAMA, aparelhando-a e fortalecendo a sua atuação como órgão gerenciador desse exitoso modelo, que contribui para a economia nacional e preserva uma das maiores reservas florestais do planeta, fator importante nas mudanças climáticas do mundo. O CBA também necessita que sua situação seja definida, para ser o agente do desenvolvimento da pesquisa biotecnológica para o qual foi criado. Unamo-nos para alcançarmos esses objetivos.

Antonio Silva – Presidente da FIEAM

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