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Economia a serviço da vida

31 DE JANEIRO DE 2010

 Congratulo-me com a CNBB por intermédio do seu vice-presidente, Dom Luiz Soares Vieira, Arcebispo da Arquidiocese de Manaus, pelo objetivo geral da Campanha da Fraternidade: “Unir Igrejas cristãs e pessoas de boa vontade na promoção de uma economia a serviço da vida, sem exclusões, contribuindo para a construção de uma cultura de fraternidade e paz”.

Certamente é o momento oportuno para reafirmar que a economia do mundo atual não deve visar apenas ao lucro, fator importante, mas também deve levar em conta as necessidades humanas, evitando as exclusões e criando modo de proceder que proporcione nova forma de convivência, valorizando os direitos dos indivíduos e sua dignidade.

As modernas empresas, entre as quais se incluem a maioria instalada no Polo Industrial de Manaus, felizmente já investem em ações sociais em comunidades, desenvolvendo um elo mais forte de comprometimento com o desenvolvimento socioeconômico dos seus empregados e familiares, fornecendo bolsas de estudo, cestas básicas e demais benefícios, além daqueles que são exigidos por lei. Portanto, é importante o objetivo proposto pela CF em 2010, isso se chama “responsabilidade social”.

Essa campanha servirá para promover e divulgar a necessidade de maior valorização da pessoa humana, incentivando a que mais empresas adotem os exemplos daquelas que já trilham o caminho da solidariedade. Temos esperança de que em 2010, no Brasil, se intensifique a geração de empregos e a taxa de desemprego recue da média de 8,1%, registrada em 2009, para 7,6% e os salários se elevem em 5%.

Acreditamos que no primeiro semestre do corrente ano, a produção industrial ultrapasse o nível do mesmo período do ano passado, favorecendo a criação de empregos e o aumento da renda dos trabalhadores. Para termos economia forte precisamos ter um mercado forte, composto pela grande massa de empregados que proporcione um aumento do consumo, estimado em 5,6%. Porém, esse crescimento da economia deverá levar em conta o seu compromisso com o meio ambiente e com a pessoa humana.

Para que as melhorias sociais se tornem mais completas, devemos considerar não só os indivíduos ocupados, mas todos os integrantes das famílias, isto é, o conjunto da população. A fim de que haja a real melhoria de vida da população faz-se necessário o comprometimento de todos, como o proposto, pela CF 2010, respeitando a prática da economia de cuidado com a vida, que é o bem mais precioso. Só assim poderemos construir uma nação moderna, civilizada, justa e ambientalmente saudável, que não vise somente ao lucro sem se importar com a desigualdade, a miséria, a fome e a morte.

Antonio Silva – Presidente da FIEAM

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