14 DE JULHO DE 2015
A Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) e o Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM) reuniram-se no dia 8 para discutir o novo modelo de gestão do Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA), juntamente com o secretário executivo de Inovação, Marcos Vinícius de Souza e do diretor de Tecnologias Inovadoras, Fernando Lourenço, ambos do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), além do diretor de Inovação e Tecnologia do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Carlos Alberto Aragão de Carvalho Filho. Participaram também do encontro o secretário da Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Amazonas, Thomaz Afonso Queiroz Nogueira, e o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Amazonas (FAEA), Muni Lourenço Silva Júnior, e convidados da indústria.
A estratégia adotada pelo ministro Armando Monteiro Neto para que o Centro se torne viável operacionalmente, atendendo as demandas das empresas implantadas na Zona Franca de Manaus e seguindo vinculado ao MDIC, foi determinar a gestão compartilhada do CBA pelo Inmetro e Suframa, utilizando das duas entidades, sob seu comando, o que de melhor podem oferecer para o sucesso da empreitada, que tem por objetivo criar um polo de Biotecnologia capaz de potencializar e irradiar os efeitos dinâmicos da Bioeconomia.
A Suframa será responsável pela área administrativa organizacional, o Inmetro responderá pela área técnica. Aqueles que já conhecem o Inmetro não estranham nem duvidam da sua capacidade para gerir a importante área, pois na ampla missão, que lhe é atribuída, está como principal objetivo fortalecer as empresas nacionais, dando-lhes condições para que aumentem sua produtividade, adotando mecanismos capazes de melhorar a qualidade de produtos e serviços, dando-lhes maior competitividade para enfrentar a concorrência externa.
Para tanto, conta com uma robusta infraestrutura científica e tecnológica que é empregada no apoio ao desenvolvimento da indústria nacional. Possui 42 laboratórios, 190 doutores e 301 mestres, atuando em diversas áreas e subáreas científicas nas quais se destacam: nanomateriais; biotecnologias; química orgânica; óptica; fluidos; elétrica, acústica, software etc.
No seu Campus localizado em Xerém, município de Duque de Caxias, na Baixada fluminense, mantém uma Incubadora de Empresas e Projetos e o Parque Tecnológico do Inmetro. Portanto, torcemos para que finalmente possa ser definido um arcabouço moderno de gestão para que o CBA transforme conhecimento em negócios e produtos para o mercado, atraindo investimentos, formação de recursos humanos, pesquisas e desenvolvimento de novos produtos e serviços com geração de riquezas para a região e para o Brasil.
Esse é o primeiro passo para que o CBA se transforme, de fato, em um importante instrumento indutor do desenvolvimento regional, capaz de atrair investimentos e formar cadeias produtivas inovadoras, como foi concebido, há duas décadas, dentro do então Programa Brasileiro de Biologia Molecular.