26 DE NOVEMBRO DE 2013
Algumas pessoas se comprazem em propalar notícias ruins ou em interpretar possíveis tendências de dias negros, para assim poderem se destacar perante a sociedade como arautos da sapiência e da presciência. Querem demonstrar a sensatez que não possuíram quando podiam fazer a diferença, adotando procedimentos adequados, quando do desempenho de cargos de decisão no passado.
Hoje, querem se fazer parecer sábios das estratégias, cobrando e exigindo as ações que no seu entender são as mais acertadas. Afirmando peremptoriamente que não há qualquer atitude mais firme dos nossos parlamentares em Brasília, do Governo do Estado do Amazonas, das instituições públicas que atuam na região, das entidades de classe patronais e laborais, em defesa dos interesses do Modelo Zona Franca de Manaus.
Desconhecem essas pessoas, que as ações que têm êxitos são aquelas feitas sem alarde, sem divulgação de suas estratégias, sem mostrar os trunfos que são exibidos na hora correta, para as pessoas certas e na mesa de negociações.
Nessa questão que envolve a prorrogação dos incentivos fiscais da Zona Franca de Manaus, arrogância, prepotência e agressividade, podem ter resultados diferentes dos almejados. Enganam-se os que pensam que o governador do Estado do Amazonas não está atento a todas as negociações em torno do assunto, que a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) e Centro da Indústria do Estado do Amazonas (CIEAM), além de outras entidades de classe patronal e laboral, não estão empenhados em fornecer todos os subsídios necessários aos nossos representantes no Congresso Nacional, para a defesa do nosso modelo de desenvolvimento.
Participamos sim de todos os eventos da Câmara dos Deputados e do Senado, que envolvam assuntos de interesse da nossa região, em particular aos que dizem respeito à indústria amazonense.
Portanto, chega de bobagens com o fim principal de promover-se. Sabemos que o embate é pesado, que somos minoria, que temos pequeno peso político, que somos alvo da inveja de outras regiões, mas somos tenazes em nossos objetivos. Estamos coesos, Governo do Estado, classes empresariais e laborais, entidades e órgãos públicos, sociedade organizada, para defender com argumentos sólidos os interesses de milhares de trabalhadores e de toda a comunidade amazonense diretamente influenciada pelo Polo Industrial de Manaus, não duvidem disso.
Nesta oportunidade quero externar o meu apoio à proposta que será apresentada pelo Conselho Regional de Economia do Amazonas (Corecon/AM) ao governador Omar Aziz, para a criação de um grupo de estudo interinstitucional, a ser formado com profissionais de várias áreas de atuação, que terão como objetivo principal a elaboração de relatórios de informações técnicas sobre a Zona Franca de Manaus, que servirão de suporte para a defesa do Modelo ZFM. Vamos prescindir das promoções pessoais e atuar de forma coletiva para o bem do Estado do Amazonas.