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Dados que alimentam a esperança

11 DE JULHO DE 2017

Outro dado que significa uma melhor dinâmica produtiva é a importação de matéria-prima, que em maio foi superior a abril em 33,43% e em relação ao mesmo mês de 2016, superior a 79,04%.

Comparando-se os cinco meses deste ano aos do ano passado, tivemos crescimento das importações de 50,38%. Quando aumentam as importações, consequentemente aumentam as compras de insumos no mercado nacional e local, aumentando a produção de manufaturados do PIM.

A mão de obra também reflete a melhora da economia do Amazonas. Muito embora maio apresente uma estabilidade em relação a abril, em comparação com o mesmo período do ano anterior, MOB cresceu 1,46%, significando total de 84.055 empregos.

Essa variação de crescimento ainda pequena apresenta possibilidades de maior crescimento, tão logo se restabeleça a confiança do empresário. O endividamento das empresas e das famílias no Brasil entra numa tendência de queda, possibilitando maior poder de compra e aumento do consumo, esse fator é muito importante para a indústria e em especial para o PIM, em razão dos tipos de produtos fabricados na Zona Franca de Manaus (ZFM).

Por fim, gostaria de convidar o doutor em economia pela Universidade da Califórnia e ex-diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central, Alexandre Schwartsman que, deixando de lado o seu preconceito, visitasse o PIM e conhecesse com maior profundidade o funcionamento do Projeto Zona Franca de Manaus.

Não que isso possa convencê-lo a mudar de ideia com respeito à importância desse modelo de desenvolvimento para a região da Amazônia Ocidental e para o Brasil, pois para isso seria necessário que experimentasse viver por um período as dificuldades que enfrentam os empresários e o povo em geral que vive nesse rincão quase esquecido do rico Brasil Sul/Sudeste.

Mas, pelo menos, poderia fazê-lo refletir que “mamata”, conforme escreveu recentemente na Folha de S. Paulo, é beneficiar-se da renúncia fiscal do Inovarauto na fabricação de carros de luxo, dos incentivos fiscais ilegais concedidos aos estados na guerra fiscal do ICMS e do desvio de verbas dos recursos arrecadados pela Suframa para o BNDES financiar empreendimentos fora da ZFM.

Antonio Silva – Presidente da FIEAM

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