28 DE NOVEMBRO DE 2010
A eleição da diretoria da Confederação Nacional da Indústria foi um evento de singular importância e de grande significado para o setor industrial brasileiro.
Imbuída de vontade e determinação, a nova direção estará lutando incansavelmente para tornar a nossa indústria menos desigual e mais competitiva, aprofundando as conquistas na certeza de que é possível fazer mais e melhor, assumindo o compromisso com o País de procurar alavancar o crescimento por meio do incentivo à inovação e produtividade, a fim de gerar mais empregos e bem-estar.
O presidente da CNI, companheiro Robson Braga de Andrade, em seu discurso de posse, destacou com bastante propriedade que não precisamos conviver com os entraves que impedem o nosso desenvolvimento.
As mais altas cargas tributárias do mundo e elevadas taxas de juros. Uma legislação trabalhista arcaica, inibidora da geração de empregos. Burocracia sufocante que conspira com o desenvolvimento e o crescimento socioeconômico do País. Precária infraestrutura que desestimula investimentos e diminui a competitividade da indústria. O meio ambiente transformado em uma arena dominada por interesses sectários. A ineficiente estrutura de comércio internacional com uma política de exportação que fragiliza as possibilidades da inserção do Brasil no mercado global de forma isonômica e competitiva. O desequilíbrio na arrecadação de tributos verso gastos públicos. A manutenção de um sistema previdenciário que ignora as transformações que ocorrem no País.
As questões acima relacionadas somente poderão ser resolvidas a partir de reformas estruturantes cujo foco principal deverá ser o sistema tributário, buscando alcançar competitividade e eficiência, com a desoneração completa dos investimentos e das exportações, bem como da simplificação e redução da burocracia.
A transmissão do comando da CNI, até então a cargo do grande amigo do Amazonas, Armando Monteiro Neto, a quem dedicamos nossos efusivos agradecimentos e reconhecimento pelo apoio sempre oportuno, reveste-se, para nós, da nova diretoria, de uma responsabilidade muito grande.
Recebemos um Sistema Indústria modernizado, com modelo de gestão profissional e transparente que resultou no alto desempenho alcançado pela CNI, SESI, SENAI e IEL.
Assim sendo, teremos a missão de levar a bom termo a agenda da indústria de forma sintonizada e coesa, priorizando a integração do mercado doméstico, a inserção da indústria brasileira no mercado internacional, a inovação industrial, os projetos propulsores de oportunidades de investimentos e a adoção de políticas econômicas que desenvolvam e incentivem a utilização da energia limpa, a produção industrial e o desenvolvimento de tecnologias, com baixa emissão de carbono. Para isso, precisaremos mais do que nunca da união de todos.