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A deficiência da nossa infraestrutura

20 DE MARÇO DE 2018

                       

A deficiência da nossa infraestrutura continua sendo o “calcanhar de Aquiles” da nossa economia. É um limitador não só da indústria, mas do desenvolvimento de qualquer tipo de negócio, pois, sem a ampliação e modernização da estrutura operacional, produzir em Manaus ou no interior do Estado, torna-se muito difícil e quase impossível obter vantagem competitiva e desenvolver atividades sem depender eternamente de incentivos fiscais.

Manaus já merece uma infraestrutura compatível que atenda a atual dimensão econômica da Zona Franca de Manaus. A energia, um insumo básico em toda atividade econômica, é cara e de baixa qualidade. Faltam investimentos em manutenção da rede de distribuição, que apresenta falhas e interrupções.

Em termos de comunicação a situação também é grave. Em uma região isolada como a nossa é essencial termos um sistema moderno de voz, dados e imagem, de alta velocidade, que nos integre ao mundo.

A internet na economia e na indústria é ferramenta essencial na condução da produção e administração dos empreendimentos, além de ser indispensável ao desenvolvimento científico e tecnológico, requisito essencial para o ingresso na sociedade do conhecimento.

Somando-se a esses problemas temos o aumento de procedimentos burocráticos dos órgãos públicos, tanto para implantar um empreendimento que gera emprego, renda e investimentos, quanto para o desembaraço de mercadorias na entrada e na saída da ZFM.

O resultado é a perda de competitividade de nossa produção na disputa por novos mercados e na manutenção dos conquistados. Os desafios são enormes, mas devemos lutar para ter uma economia dinâmica, evolutiva e que mantenha os subsetores que empregam tecnologia de ponta, bem como aqueles que diversificam a produção, com maiores investimentos, assim como utilizar também a exploração sustentável de nossos recursos naturais.

É imperiosa a busca por empreendedores que diversifiquem nossa economia investindo em atividades nas áreas de agroindústria, bioindústria, fruticultura, turismo e mineração.

Mais do que nunca teremos que modernizar nossas cadeias produtivas, investir no progresso científico e tecnológico nos campos da nanotecnologia, biotecnologia e informática.

Precisamos também de uma malha rodoviária em condições de trafegabilidade que sirva de opção de transporte, eliminando o isolamento por via terrestre.

Se quisermos melhorar nossa participação no mercado internacional, adicionando mais um elemento decisivo para o sucesso da ZFM, teremos que priorizar o aumento da produtividade por meio da inovação, tentar reduzir custos dos fretes, ter preços competitivos, alta qualidade e processos produtivos que propiciem menores custos de produção.

A industrial local hoje compõe 35% do PIB estadual e, apesar de sua participação ter caído mais de 10% no período 2005/2017, é o principal mecanismo irradiador do desenvolvimento. Portanto, embora difícil, torna-se imprescindível eliminar esses gargalos para manter a indústria como o motor da economia amazonense.

Antonio Silva – Presidente da FIEAM

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