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52 anos de ZFM

Manaus, 05 de março de 2019

O tríduo momesco domina todo o país, vida que segue de um povo que renasce por si mesmo na alegria. Infelizmente ou felizmente na quarta-feira de cinzas, retorna-se ao cotidiano da luta e labuta. Essa realidade nos move a trabalhar pelo bem-estar comum e lembrar que no dia 28 de fevereiro passado, o projeto Zona Franca de Manaus (ZFM) e o órgão que a administra, a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), completaram 52 anos de existência.

Não houve grandes comemorações para festejar a criação de uma política de desenvolvimento e crescimento econômico que, de fato, teve êxito e que nos dias atuais ainda é muito importante, pela geração de centenas de empregos diretos, que significam trabalho digno para pais e mães de famílias em todo o país.

Esta falta de comemoração efusiva deu-se principalmente pela preocupação de todos, face aos difíceis óbices que deveremos superar neste ano. Por exemplo, a questão relacionada à reforma tributária, que exigirá uma tratativa muito cuidadosa, para que qualquer tipo de modificação não venha atingir gravemente o desempenho da nossa economia.

Os resultados alcançados por esse projeto de desenvolvimento regional ao longo do tempo mostram que a ZFM é importante não só para o estado do Amazonas, Amazônia Ocidental e Amapá, mas para todo o Brasil. Recente estudo da Fundação Getúlio Vargas, que em breve será tornado público, demonstra sobejamente que a tão propalada renúncia fiscal é compensada pela vantajosa arrecadação de impostos federais, proveniente das atividades produtivas, nas quais a indústria tem a sua destacada atuação, pela agregação de valor, tecnologia, investimentos, competitividade, progresso e empregos.

Por tudo isso é preciso que a Suframa volte a funcionar como uma agência de desenvolvimento capaz de manter viável uma base econômica na Amazônia Ocidental, promovendo a integração produtiva e social com o resto do país. A recém-empossada direção da Suframa tem dado mostras de que é cônscia do que lhe cumpre fazer, para continuar desenvolvendo econômica e tecnicamente a região mais cobiçada pelas potências estrangeiras.

Esse projeto estratégico criado pelo governo militar é um modelo limpo, ecologicamente equilibrado, que dá condições de convivência harmoniosa no ecossistema, atraindo atividades econômicas que ajudam a preservar mais de 97% da cobertura original das florestas do Amazonas. Neste mister, a contribuição da indústria tem um encadeamento muito importante na economia da ZFM. Ela constrói relações de interdependência, interligando-se com muitas ramificações dentro do sistema econômico, estimulando a inovação, pesquisa e desenvolvimento, estando relacionada a várias áreas de ensino técnico e profissional, que possibilitam formar trabalhadores para o setor.

Por tudo isso, a Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) deseja muitas felicidades aos servidores da Suframa, apoiando as iniciativas da nova direção do órgão em prol do desenvolvimento e crescimento socioeconômico de toda a região.

Antonio Silva – Presidente da FIEAM

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